sábado, 24 de novembro de 2018

A natureza luta para ressurgir da lama três anos após tragédia de Mariana


Mato brota nas ruínas de Bento Rodrigues, comunidade devastada pelo rompimento da Barragem de Fundão(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
O tsunami de rejeitos de minério de ferro que varreu o vilarejo de Bento Rodrigues, no município de Mariana, na Região Central de Minas, também engoliu cerca de 80% da vila de Paracatu de Baixo, que ficava rio abaixo. Hoje, exatamente três anos depois da maior tragédia socioambiental brasileira, o cenário nas áreas atingidas desses dois subdistritos é semelhante. O rejeito que cobriu ruas, quintais e residências, atualmente está sob um tapete de mato e capim. Um verde que extravasa pelas portas, janelas e telhados, servindo de abrigo para animais peçonhentos como escorpiões e aranhas. 

Devastação 
Os animais só sobreviveram porque a notícia de que a lama estava vindo chegou antes, permitindo salvar o gado de leite. Mas os impactos na vida do produtor foram devastadores. “Não tiro mais leite, porque não tenho mais onde guardar (estocar) nem transportar. Minha mulher é professora na escola. Como a escola foi para Mariana, ela não vem mais aqui comigo. Meus filhos também conseguiram trabalho na cidade. Por isso, há dias que quem fica aqui sou só eu e meus bezerros”, disse. Apesar de sua tenacidade, o produtor rural já admite abandonar Paracatu de Baixo. “Aqui, não tem mais jeito não, teremos de viver em outro lugar mesmo. Começar de novo, ter as vacas de novo. A vida era tranquila, muito pacata. Em volta da minha casa viviam umas cinco famílias de parentes, todos meus vizinhos”, lembra. Os habitantes de Paracatu de Baixo escolheram uma área rural a seis quilômetros de lá, chamada Lucila e que vai receber cerca de 120 famílias.


Corjesus Peixoto é único produtor rural que ainda trabalha no marco zero da devastação de Paracatu de Baixo

(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
Apesar de haver locais onde as atividades tradicionais e a natureza parecem ter sido completamente devastadas, aos poucos o meio ambiente e algumas ações da Fundação Renova e outras instituições conseguem restaurar parte dos ecossistemas. Para a recomposição da bacia atingida dos rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce, a Fundação dividiu a área total em 17 trechos, desde a barragem rompida até o mar. Em cada área uma solução diferente vai ser implementada (veja mapa). “Há locais nos quais a retirada dos rejeitos poderá trazer um impacto ainda maior para a natureza. Temos de levar em conta a movimentação de caminhões, a geração de poeira e a destinação do rejeito removido para um local adequado. Uma parte desse rejeito já está estabilizada, com uma camada de sedimentos e até mesmo de vegetação que naturalmente recobriu tudo”, afirma a líder do programa socioambiental da fundação, Juliana Bedoya.
(foto: Arte/EM)

Ao mesmo tempo, também foram indicados locais onde a remoção dos rejeitos da natureza deve ocorrer para impedir que esse material seja reintroduzido nos recursos hídricos com as chuvas. “Um exemplo disso é a cachoeira de Camargos (pequeno povoado perto de Bento Rodrigues). Eles perderam um ponto tradicional deles. Vamos remover o rejeito e recuperar a cachoeira. Pediram área de camping e uma praia artificial. Vamos moldando isso e promovendo a retirada de rejeito”, disse.

Um dos “laboratórios” onde a Fundação Renova testa essas medidas de recuperação ambiental é o chamado Trecho 8, um segmento de nove quilômetros entre os vilarejos de Bento Rodrigues e Bicas que foi soterrado por uma carga impressionante de 500 mil metros cúbicos de rejeitos (cerca de 2,5% do total despejado entre a barragem e a Represa de Candonga). É nesse local que os impactos e experiências são observados, bem como a regeneração natural e a necessidade de replantio. Ao todo, a barragem rompida deixou escapar 40 milhões de metros cúbicos, sendo que 6,5 milhões ainda estão em Fundão.
Fundação Renova busca recuperar áreas próximas ao Rio Gualaxo(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)

domingo, 18 de novembro de 2018

Ciclones e Anticiclones


As massas de ar tendem a deslocar-se das áreas de mais alta pressão para aquelas de mais baixa pressão. Elementos que caracterizam ambas as áreas são os ciclones e os anticiclones. Os primeiros consistem num centro de convergência de ventos, por razão da baixa pressão.
Já o segundo consiste num centro de dispersão de ventos, por motivo de alta pressão que encerra. Dada a convergência de ventos para uma só área, os ciclones normalmente portam grandes distúrbios climáticos, ao passo que a dispersão de ventos gerada pelos anticiclones faz com que estes sejam portadores de climas caracterizados por calmaria.

Assim como as correntes oceânicas, há diferenciação no sentido de deslocamento de ventos de ciclones e anticiclones do hemisfério sul para o hemisfério norte. A dispersão de ventos dos ciclones segue a orientação dos ponteiros de um relógio no hemisfério norte (sentido-horário), enquanto os ciclones do hemisfério sul seguem orientação anti-horária.

Exatamente o oposto ocorre com os anticiclones: no hemisfério sul seguem orientação de sentido horário, enquanto no hemisfério norte seguem orientação anti-horária. Dadas as influências das estações do ano sobre as temperaturas das diversas regiões do planeta, além da alteração das correntes de ar e das massas continentais, os ciclones por consequência deslocam-se por trilhas bastante previsíveis.
Os ciclones são fatores responsáveis pela circulação de massas de ar quentes e frias. Nas diversas regiões do mundo, os ciclones recebem denominações diversas: furacões, tornados e tufões.

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sábado, 28 de abril de 2018

Principais vulcões ativos do mundo

Os vulcões são estruturas geológicas que costumam se formar próximos às margens de placas tectônicas. Quando as placas  se chocam, movimentam o que está acima delas – as rochas – e deixam aberturas para as camadas inferiores da Terra. Por essas fissuras, pode ser expelido o magma existente entre a crosta e o manto terrestre. Quando o magma chega na superfície da Terra, torna-se um vulcão. Por ele, são lançados lava, fragmentos minerais e gases tóxicos.



Pelo mundo, há diversos locais onde a atividade vulcânica é intensa e monitorada a cada segundo. Veja dez deles!
Villarrica
Fumaça saindo da cratera do vulcão Villarrica, no Chile (Foto: Erick Rianelli)Tungurahua 
É o vulcão mais ativo e temido da América do Sul, já que está em erupção desde novembro de 1999. A última grande erupção aconteceu em julho de 2013 e não teve vítimas. O Tungurahua está localizado na região central do Equador e seu topo encontra-se a 5023m do nível do mar.
 
Um dos vulcões mais ativos do Chile, o Villarrica tem 2893 metros de altura e está localizado próximo às cidades de Pucón e Villarrica, 800km ao sul de Santiago. Suas últimas erupções aconteceram em 1984, 1971 e 1964. É comum se deparar com fumaça saindo do topo do vulcão e, em dias de maior atividade, observar o surgimento de lava na cratera.

Lava saindo do vulcão Tungurahua em 1999 (Foto: USGS/Wikimedia Commons)Lava saindo do vulcão Tungurahua em 1999 (Foto: USGS/Wikimedia Commons)

Monte Rainier
Muito próximo à uma área urbana no estado de Washington, nos Estados Unidos, o Monte Rainier inspira cuidados. Uma erupção poderia derreter toda a camada de gelo e neve que cobre a montanha e, assim, aumentar o volume da massa que se desloca da montanha, como numa avalanche.

Erupção do Santa Helena, em 1980 (Foto: Wikimedia Commons)Erupção do Santa Helena, em 1980 (Foto: Wikimedia Commons)
Santa Helena
Depois de 127 anos inativo, o Santa Helena, também no estado de Washington (EUA), despertou acompanhado de um terremoto de 5.1 graus na escala Richter. A erupção, que provocou danos ambientais numa área de 550 km², emitiu cinzas vulcânicas que causaram problemas respiratórios em pessoas a 1550 km de distância do vulcão. As explosões do vulcão fizeram com que a altura da cratera da montanha diminuísse cerca de 400 metros. 
O Santa Helena não entra em erupção desde 2008 e atualmente tem 2550 metros de altura.



Colima 
Também conhecido como Vulcão de Fogo, o Colima é um dos vulcões mais ativos da América do Norte e está em erupção há doze anos. Desde então, a erupção mais forte ocorreu em maio de 2005. As explosões espalharam nuvens sobre uma área de 200 km de extensão. Bombas de lava disparadas da caldeira do vulcão foram parar a 4km de distância do local. Com 3839 m de altura, o Colima está localizado próximo de uma região com 300 mil habitantes.


Cratera do vulcão Colima, no México (Foto: Reprodução)Cratera do vulcão Colima, no México (Foto: Reprodução)

Nyiragongo 

Localizado no Congo, o vulcão teve 34 erupções entre 1882 e 2007. Dois vulcões antigos estão sobrepostos pelo Nyirayongo, que em 2002 provocou 45 mortes e deixou 120 mil pessoas desabrigadas. A cratera, com 250 m de profundidade, abriga um lago de lava semi-permanente.

Pintura de Johan Christian Dahl "Erupção do Vesúvio", de 1826, que retrata a erupção de 79 d.C. (Foto: Wikimedia Commons)Pintura de Johan Christian Dahl "Erupção do Vesúvio", de 1826, que retrata a erupção de 79 d.C. (Foto: Wikimedia Commons)
Vesúvio 
Histórico. É o que pode se dizer do Vesúvio, que em 79 d.C. entrou em erupção e destruiu completamente as cidades de Pompéia e Herculano. O vulcão italiano está localizado na região da cidade de Nápoles, que abriga 3 milhões de habitantes. Desde 1944, o Vesúvio não entra em erupção. 


Etna
O Etna, na Sicília (Itália), é o vulcão mais ativo da Europa e está em constante erupção. O último evento vulcânico ocorreu em novembro 2013. O vulcão é monitorado 24 horas por dia e pode ser acompanhado ao vivo pela internet.

Eyjafjallajökull 
Com um nome bem difícil de pronunciar e soletrar, o Eyjafjallajökull é o vulcão responsável por fechar o espaço aéreo europeu em 2010, e, com isso, gerar atrasos e cancelamentos de voos em todo o mundo; As cinzas vulcânicas espalhadas pelo vento não podem ser atravessadas por aeronaves.
 Sakurajima
Atualmente em erupção, o vulcão está em território japonês, que por sua vez se encontra sobre uma falha geológica. Isso explica a intensa atividade sísmica no Japão e também a presença de diversos vulcões no país. Localizado a poucos quilômetros de uma região densamente povoada (680.000 habitantes), o Sakurajima entra em erupção regularmente desde 1955. Durante uma erupção em setembro de 2012, a fumaça expelida pelo vulcão atingiu 4,5 km de altura.
RedaçãoEducação Globo

A Nova Ordem Mundial





Uma ordem mundial diz respeito às configurações gerais das hierarquias de poder existentes entre os países do mundo. Dessa forma, as ordens mundiais modificam-se a cada oscilação em seu contexto histórico. Portanto, ao falar de uma nova ordem mundial, estamos nos referindo ao atual contexto das relações políticas e econômicas internacionais de poder.

Durante a Guerra Fria, existiam duas nações principais que dominavam e polarizavam as relações de poder no globo: Estados Unidos e União Soviética. Essa ordem mundial era notadamente marcada pelas corridas armamentista e espacial e pelas disputas geopolíticas no que se refere ao grau de influência de cada uma no plano internacional. Este era o mundo bipolar.

A partir do final da década de 1980 e início dos anos 1990, mais especificamente após a queda do Muro de Berlim e do esfacelamento da União Soviética, o mundo passou a conhecer apenas uma grande potência econômica e, principalmente, militar: os EUA. Analistas e cientistas políticos passaram a nomear a então ordem mundial vigente como unipolar.
Entretanto, tal nomeação não era consenso. Alguns analistas enxergavam que tal soberania pudesse não ser tão notável assim, até porque a ordem mundial deixava de ser medida pelo poderio bélico e espacial de uma nação e passava a ser medida pelo poderio político e econômico.
Nesse contexto, nos últimos anos, o mundo assistiu às sucessivas crescentes econômicas da União Europeia e do Japão, apesar das crises que estas frentes de poder sofreram no final dos anos 2000. De outro lado, também vêm sendo notáveis os índices de crescimento econômico que colocaram a China como a segunda maior nação do mundo em tamanho do PIB (Produto Interno Bruto). Por esse motivo, muitos cientistas políticos passaram a denominar a Nova Ordem Mundial como mundo multipolar. (Mundo Educação)

Mudanças na hierarquia internacional
Outra mudança acarretada pela emergência da Nova Ordem Mundial foi a necessidade da reclassificação da hierarquia entre os Estados nacionais. Antigamente, costumava-se classificar os países em 1º mundo (países capitalistas desenvolvidos), 2º mundo (países socialistas desenvolvidos) e 3º mundo (países subdesenvolvidos e emergentes). Com o fim do segundo mundo, uma nova divisão foi elaborada.
A partir de então, divide-se o mundo em países do Norte (desenvolvidos) e países do Sul (subdesenvolvidos), estabelecendo uma linha imaginária que não obedece inteiramente à divisão norte-sul cartográfica, conforme podemos observar na figura abaixo.

É possível perceber, no mapa acima, que a divisão entre norte e sul não corresponde à divisão estabelecida usualmente pela Linha do Equador, uma vez que os critérios utilizados para essa divisão são econômicos, e não cartográficos. Percebe-se que alguns países do hemisfério norte (como os Estados do Oriente Médio, a Índia, o México e a China) encontram-se nos países do Sul, enquanto os países do hemisfério sul (como Austrália e Nova Zelândia), por se tratarem de economias mais desenvolvidas, encontram-se nos países do Norte.




domingo, 22 de abril de 2018

Conceitos Geográficos


Geografia é uma ciência humana que estuda o espaço geográfico e suas composições, analisando a interação entre sociedade e natureza. No âmbito desse mérito, essa área do conhecimento utiliza, em suas abordagens, uma série de conceitos que são considerados como basilares para a fundamentação de seus estudos. Trata-se das chamadas categorias da Geografia.
Os principais conceitos da Geografia, nesse sentido, são: lugarpaisagemregião, espaço  e território.

Desperdício de alimentos


A cada ano, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos, cerca de 1/3 da produção mundial, é desperdiçado, incluindo cerca de 45% de todas as frutas e legumes, 35% dos peixes e frutos do mar, 30% dos cereais, 20% dos produtos lácteos e 20% da carne.
Reduzir o desperdício de alimentos aliviaria a carga sobre os recursos naturais enquanto o mundo tenta atender à demanda futura.
Nos países em desenvolvimento há um alto nível do que chamamos “perda de alimentos”, que é o desperdício não intencional, muitas vezes causado pela falta de equipamentos, transportes e infraestrutura adequados.
Nos países ricos, há baixos níveis de perdas não intencionais, mas altos níveis de “desperdício de alimentos”, que se referem ao alimento jogado fora pelos consumidores porque compraram demais, ou pelos varejistas que rejeitam alimentos porque não se encaixam nas suas exigências quanto ao padrão estético.
O Brasil é considerado um dos dez países que mais desperdiçam alimentos em todo o mundo, com cerca de 30% da produção praticamente jogados fora na fase pós-colheita.
Como podemos reduzir o desperdício de alimentos?
Recurso educacional elaborado com conteúdos da ONU e do Instituto Akatu.

Adriano Liziero

segunda-feira, 5 de março de 2018

Exercícios sobre Escala Cartográfica


1- Um mapa de escala 1:300.000 apresenta uma distância de 15 cm entre os pontos A e B. Dessa forma, a correta distância entre esses dois pontos, na realidade, é:

2- Uma Escala de 1 : 5000.000 de um determinado mapa , tem uma distância gráfica entre duas cidades de 5 cm, a distância real destas duas cidades são :

3- Um mapa de Escala desconhecida tem como distância rela entre duas cidades 25 Km. A distância gráfica destas duas cidades é de 5 cm, de acordo com estes dados a Escala do mapa é de :

4- Um professor do Curso de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Pernambuco  entregou aos seus alunos um mapa feito na escala 1:1.000.000 cuja distância em linha reta entre duas cidades é de 5 cm. O professor pergunta: qual a distância real, em km, entre as cidades?

5-  Para obter, em um mapa, informação mais detalhada, qual das escalas a seguir é utilizada?
a) 1:100.
b) 1:1.000.
c) 1:10.000.
d) 1:100.000.
e) 1:1000.000.


Respostas:

1- 45 km

2- 250 km

3- 1:500000

4- 50 km

5- a

sábado, 27 de maio de 2017

A influência da língua indígena no vocabulário do brasileiro


A língua indígena, principalmente o tupi, por ser a mais falada ao longo da costa atlântica, pelos tupinambás, exerceu forte influência no vocabulário dos brasileiros. Estudiosos descobriram que de mil nomes de aves, 350 são tupis e de 550 peixes, metade é designada com nomes tupis. Na geografia brasileira predominam nomes nativos. Estes são alguns exemplos: arara (ave grande), piranha (peixe dentudo), Tietê (rio verdadeiro), Iguatemi (pequena enseada de rio). Algumas expressões também são de origem indígena: “Chega de nhenhenhém” (nhem=fala), “Não deixe a peteca cair” (peteca=bater com as mãos).


Clique no link abaixo para visitar o dicionário:


quinta-feira, 27 de abril de 2017

Os principais rios brasileiros

O Brasil comporta uma vasta rede bacias hidrográficas, áreas de captação do fluxo de água para um rio principal. Estas bacias estão espalhadas ao longo da extensão territorial dos estados brasileiros. Segundo o IBGE, o país possui 12 bacias hidrográficas, sendo 14% da quantidade de água doce.





quarta-feira, 26 de abril de 2017

Analfabetismo funcional


São chamados de analfabetos funcionais os indivíduos que, embora saibam reconhecer letras e números, são incapazes de compreender textos simples, bem como realizar operações matemáticas mais elaboradas. No Brasil, conforme pesquisa feita pelo Instituto Pró-Livro, 50% dos entrevistados declararam não ler livros por não conseguirem compreender seu conteúdo, embora sejam tecnicamente alfabetizados. Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa, revelou dados da oitava edição do Indicador de Analfabetismo Funcional, o Inaf, cujos resultados são alarmantes.
De acordo com o Inaf, a alfabetização pode ser classificada em quatro níveis: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar (ambos considerados analfabetos funcionais), alfabetizados em nível básico e alfabetizados em nível pleno (esses dois últimos considerados indivíduos alfabetizados funcionalmente). Conforme a pesquisa, que aplica um teste avaliando as habilidades de leitura, escrita e Matemática, o domínio pleno da leitura vem sofrendo queda entre todos os entrevistados, tendo eles concluído o Ensino Fundamental ou o Ensino Superior. Os dados mostram que o problema do analfabetismo funcional deve ser levado a sério, pois a dificuldade de compreensão dos gêneros textuais, mesmos os mais simples e mais acessados no cotidiano, prejudica o desenvolvimento intelectual, pessoal e profissional do indivíduo.
Brasil Escola

sábado, 22 de abril de 2017

Sertão nordestino - Animação Morte e Vida Sem Ver Água

Esta é uma história em desenho animado ambientada no sertão nordestino. Conta a luta de um calango na sua árdua busca pela sobrevivência. Calango é uma espécie de lagarto. E o personagem deste desenho animado tem nome e sobrenome: Calango Lengo. Na abertura do desenho observa-se a  caatinga, vegetação mais adaptada à aridez do clima.


Ficha Técnica
Edição: Alessandro Monnerat 
Edição de som: Ana Luiza Pereira 
Produção Executiva: Érica Valle 
Finalização: Alessandro Monnerat 
Dublagem: Chica Xavier 
Mixagem: Luiz Adelmo 
Música: Marcos Campello 
Cenários: Luciano do Amaral

Documentário - Morte e Vida Severina - Geografia

Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos por Miguel Falcão em 2005. Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos. A animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca uma vida melhor. Produzido pela TV Escola e a Fundação Joaquim Nabuco.


Humanidade - Mafalda – O Filme (1982)

"Mafalda, la película" é um animação baseada nas tirinhas da turma da Mafalda, criação do cartunista argentino Joaquín Salvador Lavado, o Quino, sobre uma menina (Mafalda) preocupada com a Humanidade e a paz mundial que se rebela com o estado atual do mundo. O filme traça um perfil básico de todos os personagens clássicos.

A chuva ácida, em desenho animado

É toda chuva que tem um pH abaixo de 7, o índice normal da água. Se essa regra for levada ao pé da letra, porém, toda chuva poderá ser considerada assim, já que sempre existe alguma concentração de ácidos nas torrentes.
O bicho só pega mesmo quando o nível é de 5,6 ou menos: a partir daí, ela se torna capaz de matar peixes, destruir o solo e corroer materiais sólidos.
O fenômeno rola porque as nuvens de chuva não são formadas só por vapor d'água, mas também por gases diversos. Os componentes gasosos da poluição, como o dióxido de carbono (CO2), o dióxido de enxofre (SO2) e o óxido de nitrogênio (NO), se misturam a eles e podem, inclusive, viajar com o vento e contaminar a chuva de outras cidades.
Quanto mais poluído o ar, mais ácida é a chuva – cidades com alta atividade industrial têm níveis piores. O governo canadense, por exemplo, estima que mais de 14 mil lagos do país tenham água ácida, por causa da chuva. No Brasil, há chuva ácida em lugares como a região metropolitana do Rio e Cubatão (SP).


Cartografia - África


Atividades cartográficas usando o continente Africano:

Por: Eugênio Pacceli da Fonseca

Mapas para colorir online

Aprenda brincando!

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Oceanos e Mares

Os Oceanos são grandes volumes de água salgada que ficam localizada em boa parte superfície da Terra, para ser ter uma ideia de seu tamanho, 71% da superfície terrestre é coberta por água dos Oceanos, que envolvem os continentes.


Por outro lado os mares, são massas de água salgada(líquida), que frequentemente estão próximos do continente às margens dos oceanos, e diferem dos oceanos pela sua localização, extensão, profundidade, coloração e salinidade.


Oceanos

continentes e oceanos
Os três principais Oceanos são:
– Oceano Pacífico
É o mais extenso oceano de todos, com uma área de aproximadamente 165 milhões de km²(equivale a 46% do total dos oceanos), e uma profundidade média de 4049 metros, o oceano pacífico banha a costa oeste da América e o leste da Ásia e Austrália
– Oceano Atlântico
Com uma profundidade média de 3314 metros, o Atlântico é o segundo maior Oceano, banha a Europa, África e América, e é considerado um dos mais importantes de todos quando o assunto é a navegação e transporte de mercadorias, uma vez que faz essa “ligação” entre Europa Ocidental e a América do Norte.
– Oceano Índico
Dentre os três esse é o menor de todos, com uma área de aproximadamente 73 milhões de km², ele fica entre a Ásia, África, Antártida e Oceania.
– Ainda temos:
Além desses três principais, ainda temos o Oceano Glacial Ártico( localizado no Pólo Norte) e o
Oceano Glacial Antártico(banham o Continente Antártico);

Mares

Como vimos no inicio deste artigo, os mares se diferenciam do oceanos, e são divididos em três tipos de mares: Os costeiros ou abertos, interiores ou continentais e fechados ou isolados.
– Costeiros ou abertos:
Localizados nas costas litorâneas, eles possuem ligação direta com os oceanos ou outros mares, podemos citar como exemplos de mares abertos/costeiros o Mar do Japão, Mar da China, Mar de Omã e Mar de Bering.
– Interiores ou continentais:
Também pode ser chamados de mediterrâneos, eles estão ligados com outros mares ou oceanos por canais ou estreitos, como por exemplo o Mar Vermelho, Mar Mediterrâneo e Mar Negro.
– Fechados ou isolados:
Como o próprio nome sugere, são mares que não possuem ligação com oceanos ou outros mares, e sofrem assim influência direta do continente.
O Mar Cáspio e o Mar Morto são exemplos de mares do tipo isolado/fechado.
E para fixar ainda mais o assunto a respeito dos tipos de mares e sua localização, observe no mapa abaixo onde encontram-se alguns dos mares que citamos acima.
mapa mares

Nome de todos os mares do mundo

E para concluir, segue abaixo relação de todos os nomes de mares existentes em cada oceano.

Mares no Oceano Pacífico
– Mar de Bering;
– Golfo do Alasca;
– Golfo da Califórnia;
– Mar de Okhotsk;
– Mar do Japão;
– Mar da China Oriental;
– Mar da China Meridional;
– Mar de Sulu;
– Mar de Celebes;
– Mar de Mindanau;
– Mar das Filipinas;
– Mar de Flores;
– Mar de Banda;
– Mar de Arafura;
– Mar de Timor;
– Mar de Ross;
– Mar de Amundsen;
– Mar de Bellingshausen;
Mares no Oceano Atlântico
– Baía de Hudson;
– Baía de James;
– Baía de Baffin;
– Golfo de São Lourenço;
– Mar do Caribe;
– Golfo do México;
– Mar dos Sargaços;
– Mar do Norte;
– Mar Báltico;
– Golfo de Bótnia;
– Mar da Irlanda;
– Mar Mediterrâneo;
– Mar Adriático;
– Mar de Alborão;
– Mar Egeu;
– Mar Negro;
– Mar de Azov;
– Mar Jônico;
– Mar de Ligúria;
– Mar de Mirtoon;
– Mar Tirreno;
– Golfo de Sidra;
– Mar de Mármara;
– Mar de Creta;
– Canal da Mancha;
– Mar de Weddell;
Mares no Oceano Índico
– Mar Vermelho;
– Golfo de Áden;
– Golfo Pérsico;
– Mar de Aral;
– Golfo de Omã;
– Mar Arábico;
– Baía de Bengala;
– Mar Morto;
Mares no Oceano Ártico
– Mar de Barents;
– Mar de Kara;
– Mar de Beaufort;
– Golfo de Amundsen;
– Mar de Chukchi;
– Mar de Laptev;
Fonte: www.seusaber.com.br

Questões vestibular

Fontes de energia

(MACKENZIE) – Considerando a história econômica do Brasil, em 1973, esse produto correspondia a 16% do valor total das importações do país. Essa porcentagem foi aumentando de ano em ano, saltando para 53,5% em 1982, o que resultou num elevado peso na balança comercial brasileira nas décadas de 1970 e 1980, e comprometeu o desenvolvimento industrial desse período, uma vez que a política econômica vigente nessa época priorizava as exportações. O produto a que o texto se refere é a) o carvão mineral.
b) o urânio.
c) o gás natural.
d) o petróleo.
e) a biomassa.

(MACKENZIE) – As hidrelétricas respondem por mais de 90% da produção de eletricidade no Brasil. O crescimento da produção e do consumo final da energia hidrelétrica foi resultado da combinação de uma série de fatores, a saber:
I. O desejo governamental de minimizar a dependência do país em relação ao petróleo, uma fonte primária relativamente escassa em nosso território.
II. A constatação de que a energia hidráulica é uma fonte energética primária em abundância e dispo nível, considerando os aspectos morfoclimáticos do país.
III.O estímulo dado, a partir dos choques do petróleo, na década de 70, à substituição do óleo diesel pela eletricidade nas indústrias, que resultou, também, em diminuição da emissão de poluentes nas áreas de concentração industrial.
Então:
a) apenas II e III estão corretos.
b) apenas I e III estão corretos.
c) apenas II está correto.
d) apenas I está correto.
e) I, II e III estão corretos.

(ENEM)– Se comparado com o uso do milho como matéria-prima na obtenção do etanol, o uso da cana-de-açúcar é
a) mais eficiente, pois a produtividade do canavial é maior que a do milharal, superando-a em mais do dobro de litros de álcool produzido por hectare.
b) mais eficiente, pois gasta-se menos energia fóssil para se produzir 1 litro de álcool a partir do milho do que para produzi-lo a partir da cana.
c) igualmente eficiente, pois, nas duas situações, as diferenças entre o preço de venda do litro do álcool e o custo de sua produção se equiparam.
d) menos eficiente, pois o balanço energético para se produzir o etanol a partir da cana é menor que o balanço energético para produzi-lo a partir do milho.
e) menos eficiente, pois o custo de produção do litro de álcool a partir da cana é menor que o custo de produção a partir do milho.

Indústria

 (FUVEST) – No período compreendido entre os anos JK e o final do governo Geisel, o Brasil apresentou, entre outras características econômicas,
a) o predomínio da substituição de importações de bens de consumo e a redução das disparidades regionais.
b) grande desenvolvimento industrial dependente de tecnologia e capitais estrangeiros e maior intervenção do Estado na economia.
c) grande expansão das empresas industriais de capitais nacionais, privados e estatais, e declínio da dívida externa.
d) o predomínio da substituição de importações de bens de consumo e menor intervenção do Estado na economia.
e) grande desenvolvimento industrial dependente de tecnologia e capitais estrangeiros e a redução das disparidades regionais.

3. (UNESP) – Considerando o processo de industrialização ocorrido no país, assinale a alternativa correta.
a) A industrialização do Brasil não agravou as disparidades regionais e gerou a seguinte organização espacial: a produção concentra-se no Centro-Oeste do país e as demais áreas são fornecedoras de gêneros agrícolas, matérias-primas e mão de obra.
b) A industrialização do Brasil agravou as disparidades regionais, porém não gerou uma organização espacial do tipo “centro-periferia”, pois quase todas as unidades federativas possuem expressiva produção industrial.
c) A industrialização do Brasil agravou as disparidades regionais e gerou uma organização espacial do tipo “centro-periferia”, com a produção concentrada no Centro-Sul do país; as demais áreas são fornecedoras de gêneros agrícolas, matérias-primas e mão de obra.
d) A industrialização do Brasil agravou as disparidades regionais, porém não gerou uma organização espacial do tipo “centro-periferia”, pois quase todas as unidades federativas do Nordeste possuem expressiva produção industrial, sendo que apenas as do Norte apresentam menor participação nesse setor da economia nacional.
e) A industrialização do Brasil agravou as disparidades regionais e gerou a seguinte organização espacial: a produção concentra-se no Centro-Oeste do país e as demais áreas são fornecedoras de gêneros agrícolas, matérias-primas e mão de obra.

4. (MACKENZIE) – A redução do crescimento econômico brasileiro, no setor industrial, após o período 1968–1973, pode ser explicada
a) pela diminuição das safras agrícolas nacionais que sustentavam as exportações.
b) pela crise do petróleo e o arrefecimento da economia mundial.
c) pela falta de recursos internos que deixaram de financiar os recursos naturais.
d) pelo aumento desordenado do crescimento vegetativo, que passou a exigir uma maior preocupação do governo.
e) pelos frequentes endividamentos no setor bancário, responsável direto pelos financiamentos agrícolas.

5. (MACKENZIE) – Comumente, em alguns setores industriais da economia brasileira, a “reserva de mercados” impõe aos consumidores produtos nacionais mais caros e defasados tecnologicamente, se com pararmos aos produtos estrangeiros. A ocorrência dessa prática só foi possível quando
a) se intensificou a geração da capacitação tecnológica nacional, para fazer frente aos importados que dominam o mercado.
b) se concederam subsídios e incentivos fiscais aos diversos grupos econômicos ligados ao poder.
c) se tentou conter a circulação, no mercado, de produtos contrabandeados.
d) se observou a necessidade de gerar crescimento econômico no setor secundário.
e) o Estado se viu obrigado a conter a ação da corrupção empresarial.

 (ENEM) – A industrialização do Brasil é fenômeno recente e se processou de maneira bastante diversa daquela verificada nos Estados Unidos e na Inglaterra, sendo notáveis, entre outras características, a concentração industrial em São Paulo e a forte desigualdade de renda mantida ao longo do tempo. Outra característica da industrialização brasileira foi
a) a fraca intervenção estatal, dando-se preferência às forças de mercado, que definem os produtos e as técnicas por sua conta.
b) a presença de políticas públicas voltadas para a supressão das desigualdades sociais e regionais, e desconcentração técnica.
c) o uso de técnicas produtivas intensivas em mão de obra qualificada e produção limpa em relação aos países com indústria pesada.
d) a presença constante de inovações tecnológicas resultantes dos gastos das empresas privadas em pesquisa e em desenvolvimento de novos produtos.
e) a substituição de importações e a introdução de cadeias complexas para a produção de matérias-primas e de bens intermediários.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Joguinho sobre as coordenadas geograficas

Coordenadas Geográficas são linhas imaginárias que cortam o planeta Terra nos sentidos horizontal e vertical, servindo para a localização de qualquer ponto na superfície terrestre.

Para brincar acesse o link abaixo:


Rosa-dos-ventos - 6º ano

A Rosa dos Ventos é um instrumento antigo utilizado para auxiliar na localização relativa, isto é, como um ponto posiciona-se em relação a outro. Ela também serve de referência para localização absoluta em mapas e cartas. Ela é composta pelo que chamamos de pontos cardeais, que são as diferentes orientações para onde apontam as diferentes direções.
Os rumos dos ventos, termo que originou a rosa dos ventos, são conhecidos desde a Grécia Antiga. Eles tinham dois rumos, que aumentaram para oito tempos depois. Durante a Idade Média, esses rumos ganharam nomes relacionados com as localidades próximas ao Mediterrâneo: Tramontana (norte), Greco (nordeste), Levante (leste), Siroco (sudeste), Ostro (sul), Libeccio (sudoeste), Ponente (oeste) e Maestro (nordeste).
As rosas dos ventos mais completas, com 32 pontos, já se faziam presentes em mapas portulanos no século XIV, que eram mapas utilizados pelos grandes navegadores europeus. Inicialmente, ela tinha outros formatos, sendo que a sua composição atual em forma de rosa é creditada aos portugueses colonizadores.
A rosa dos ventos e as suas direções
A rosa dos ventos e as suas direções
A Rosa dos Ventos é composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.
Pontos cardeais: Norte (N), Sul (S), Leste (E) e Oeste (W)
Pontos Colaterais: Nordeste (NE), Sudeste (SE), Noroeste (NW) e Sudoeste (SW).
Pontos Subcolaterais: nor-nordeste (NNE), nor-noroeste (NNW), sul-sudeste (SSE), sul-sudoeste (SSW), lés-nordeste (ENE), lés-sudeste (ESE), oés-sudeste (WSE) e oés-sudoeste (WSW).

Por Rodolfo Alves Pena

Vamos treinar nossos conhecimentos?

Acesse o link abaixo:

quarta-feira, 15 de março de 2017

Região Integrada de Desenvolvimento Econômico - RIDE

RIDE
As RIDEs são regiões metropolitanas especiais no Brasil.  Veja a definição tecnica a seguir:
Região integrada de desenvolvimento Econômico (ou RIDE) são as regiões metropolitanas brasileiras que incluem municípios de mais de uma unidade de federação. Elas são criadas por legislação federal específica, que delimita os municípios que a integram e fixa as competências assumidas pelo colegiado dos mesmos.

Existem três RIDEs no país a seguir: 
 Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal - Compreende o Distrito Federal mais 19 municípios de Goiás e 3 de Minas Gerais 

Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina inclui 12 municípios do Piauí e 1 do Maranhão . Veja mapa a seguir:

Região Administrativa de Desenvolvimento do Polo Petrolina e  Juazeiro engloba 5 municípios de Pernambuco e 4 da Bahia.