quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Questões de cartografia - 3º ano

1- (UFRN) Analise a figura abaixo e assinale a opção que corresponde, respectivamente, às coordenadas geográficas dos pontos X e Z.
X
Z
a)
60o de Latitude Sul
15o de Longitude Oeste
30o de Latitude Sul
90o de Longitude Leste
b)
15o de Latitude Norte
60o de Longitude Leste
90o de Latitude Norte
30o de Longitude Oeste
c)
60de Latitude Norte
15o de Longitude Leste
30o de Latitude Norte
90o de Longitude Oeste
d)
15de Latitude Sul
60o de Longitude Oeste
90o de Latitude Sul
30o de Longitude Leste
2- (PUC-MG) A questão abaixo deve ser respondida de acordo com o mapa espaço geográfica brasileiro.

As coordenadas geográficas correspondentes à localização da cidade de TERESINA são:
a) Lat. Sul 42º 48′ 36″ e Long. Ocid. 50º 04′ 35″
b) Lat. Sul 5º 04′ 36″ e Long Ocid. 42º 48′ 56″
c) Lat. Norte 42º 48′ 36″ e Long. Ocid. 5º 04′ 36″
d) Lat. Norte 5º 04′ 36″ e Long. Ocid. 42º 48′ 56″
e) Lat. Sul 5º 04′ 36″ e Long. Orient. 42º 48″ 56″

3-  Observe o texto:
"O navio de salvamento deve atingir o ponto de......................... com 12° de _________ S e 30° de ________ O, para efetuar o resgate dos náufragos."

Complete a frase de modo correto:
a) posição geográfica; longitude; latitude
b) coordenadas geográficas; latitude; longitude
c) latitude; longitude; posição geográfica
d) longitude; latitude; posição geográfica
e) latitude; coordenadas geográficas; longitude

Respostas:
1- a
2- b
3- b


sábado, 15 de fevereiro de 2014

Qual é o termo gentílico mais adequado para quem nasce nos Estados Unidos?


americaNorte-americano? Americano? Estadunidense?  Esse foi um tema proposto recentemente numa comunidade de história na internet, e que gerou calorosos debates. Aparentemente esse é um assunto sem muita importância, mas só o fato de envolver questões de profundo cunho ideológico e psicológico já faz desse, um debate muito importante.
O nome do país suscita as controvérsias. Eles são os Estados autônomos que se uniram para formar um país no continente americano. Daí Estados Unidos da América. Alguns participantes da comunidade na internet defenderam que os nascidos naquele país sejam considerados “americanos” e não “estadunidenses” porque “Estados Unidos” é “relativo à sua forma de organização político-administrativa” sendo que em outros países “a construção do gentílico se dá com base apenas no último termo”. Daí Brasil resulta brasileiros, Canadá – canadenses, Argentina – argentinos, e assim por diante.
Temos dois equívocos neste argumento. Primeiro, porque a forma de organização político-administrativa do país é República Constitucional. “Estados Unidos” é relativo apenas ao contexto histórico da formação do país, ou seja, a união de Estados autônomos. Segundo, Brasil, Canadá, Argentina são, de fato, nomes de países. O mesmo não se aplica a “América”, que é o nome do continente. Portanto, Brasil – brasileiro, Argentina – argentino, não é o mesmo que América – americano. Isso só é verdade se você estiver se referindo a quem nasceu no continente americano e não nos Estados Unidos.

“Americanos” por costume

Há quem sustente que eles são “americanos” porque na Europa e no resto do mundo eles são tratados assim. Mas imagine o que aconteceria se hipoteticamente existisse um país no continente europeu chamado "Estados Unidos da Europa", cujos habitantes se autodenominassem "europeus"... O que será que portugueses, alemães, franceses, italianos, pensariam disso? Será que concordariam e abririam mão de serem lembrados também como europeus? É claro que não. 
É óbvio que o resto do mundo nomeia quem nasceu nos Estados Unidos como “americanos”. Quem pode resistir a tamanha máquina de propaganda, à cultura de massa dos seus filmes e produtos midiáticos e do peso da sua influência ideológica que impõe a sua maneira de viver e pensar a todo o planeta?

Como então devem ser chamados?

Quem nasce nos Estados Unidos também é norte-americano, mas esse termo não se aplica corretamente caso você esteja se referindo apenas a quem nasceu naquele país. Pois canadenses e mexicanos também são norte-americanos, é bom lembrar. Portanto, a única maneira de se referir corretamente a quem nasceu nos Estados Unidos é chamá-los estadunidenses. Americanos somos todos nós deste vasto continente, desde os índios quéchua da Bolívia até os esquimós do norte do Canadá, e o fato deles se apropriarem do termo para si é mais uma questão de poder e ideologia do que de "terminologia gentílica". Afinal, a subordinação de outras culturas e ideologias não se dá apenas através das armas. A destruição da autoestima e da cultura de outros povos se dá também através do sequestro da sua identidade. E é esse o papel da ideologia por trás de um assunto aparentemente tão banal, como tantos outros do nosso dia-a-dia, mas que estão cheios de segundas intenções escondidas.