sábado, 22 de abril de 2017

Questões vestibular

Fontes de energia

(MACKENZIE) – Considerando a história econômica do Brasil, em 1973, esse produto correspondia a 16% do valor total das importações do país. Essa porcentagem foi aumentando de ano em ano, saltando para 53,5% em 1982, o que resultou num elevado peso na balança comercial brasileira nas décadas de 1970 e 1980, e comprometeu o desenvolvimento industrial desse período, uma vez que a política econômica vigente nessa época priorizava as exportações. O produto a que o texto se refere é a) o carvão mineral.
b) o urânio.
c) o gás natural.
d) o petróleo.
e) a biomassa.

(MACKENZIE) – As hidrelétricas respondem por mais de 90% da produção de eletricidade no Brasil. O crescimento da produção e do consumo final da energia hidrelétrica foi resultado da combinação de uma série de fatores, a saber:
I. O desejo governamental de minimizar a dependência do país em relação ao petróleo, uma fonte primária relativamente escassa em nosso território.
II. A constatação de que a energia hidráulica é uma fonte energética primária em abundância e dispo nível, considerando os aspectos morfoclimáticos do país.
III.O estímulo dado, a partir dos choques do petróleo, na década de 70, à substituição do óleo diesel pela eletricidade nas indústrias, que resultou, também, em diminuição da emissão de poluentes nas áreas de concentração industrial.
Então:
a) apenas II e III estão corretos.
b) apenas I e III estão corretos.
c) apenas II está correto.
d) apenas I está correto.
e) I, II e III estão corretos.

(ENEM)– Se comparado com o uso do milho como matéria-prima na obtenção do etanol, o uso da cana-de-açúcar é
a) mais eficiente, pois a produtividade do canavial é maior que a do milharal, superando-a em mais do dobro de litros de álcool produzido por hectare.
b) mais eficiente, pois gasta-se menos energia fóssil para se produzir 1 litro de álcool a partir do milho do que para produzi-lo a partir da cana.
c) igualmente eficiente, pois, nas duas situações, as diferenças entre o preço de venda do litro do álcool e o custo de sua produção se equiparam.
d) menos eficiente, pois o balanço energético para se produzir o etanol a partir da cana é menor que o balanço energético para produzi-lo a partir do milho.
e) menos eficiente, pois o custo de produção do litro de álcool a partir da cana é menor que o custo de produção a partir do milho.

Indústria

 (FUVEST) – No período compreendido entre os anos JK e o final do governo Geisel, o Brasil apresentou, entre outras características econômicas,
a) o predomínio da substituição de importações de bens de consumo e a redução das disparidades regionais.
b) grande desenvolvimento industrial dependente de tecnologia e capitais estrangeiros e maior intervenção do Estado na economia.
c) grande expansão das empresas industriais de capitais nacionais, privados e estatais, e declínio da dívida externa.
d) o predomínio da substituição de importações de bens de consumo e menor intervenção do Estado na economia.
e) grande desenvolvimento industrial dependente de tecnologia e capitais estrangeiros e a redução das disparidades regionais.

3. (UNESP) – Considerando o processo de industrialização ocorrido no país, assinale a alternativa correta.
a) A industrialização do Brasil não agravou as disparidades regionais e gerou a seguinte organização espacial: a produção concentra-se no Centro-Oeste do país e as demais áreas são fornecedoras de gêneros agrícolas, matérias-primas e mão de obra.
b) A industrialização do Brasil agravou as disparidades regionais, porém não gerou uma organização espacial do tipo “centro-periferia”, pois quase todas as unidades federativas possuem expressiva produção industrial.
c) A industrialização do Brasil agravou as disparidades regionais e gerou uma organização espacial do tipo “centro-periferia”, com a produção concentrada no Centro-Sul do país; as demais áreas são fornecedoras de gêneros agrícolas, matérias-primas e mão de obra.
d) A industrialização do Brasil agravou as disparidades regionais, porém não gerou uma organização espacial do tipo “centro-periferia”, pois quase todas as unidades federativas do Nordeste possuem expressiva produção industrial, sendo que apenas as do Norte apresentam menor participação nesse setor da economia nacional.
e) A industrialização do Brasil agravou as disparidades regionais e gerou a seguinte organização espacial: a produção concentra-se no Centro-Oeste do país e as demais áreas são fornecedoras de gêneros agrícolas, matérias-primas e mão de obra.

4. (MACKENZIE) – A redução do crescimento econômico brasileiro, no setor industrial, após o período 1968–1973, pode ser explicada
a) pela diminuição das safras agrícolas nacionais que sustentavam as exportações.
b) pela crise do petróleo e o arrefecimento da economia mundial.
c) pela falta de recursos internos que deixaram de financiar os recursos naturais.
d) pelo aumento desordenado do crescimento vegetativo, que passou a exigir uma maior preocupação do governo.
e) pelos frequentes endividamentos no setor bancário, responsável direto pelos financiamentos agrícolas.

5. (MACKENZIE) – Comumente, em alguns setores industriais da economia brasileira, a “reserva de mercados” impõe aos consumidores produtos nacionais mais caros e defasados tecnologicamente, se com pararmos aos produtos estrangeiros. A ocorrência dessa prática só foi possível quando
a) se intensificou a geração da capacitação tecnológica nacional, para fazer frente aos importados que dominam o mercado.
b) se concederam subsídios e incentivos fiscais aos diversos grupos econômicos ligados ao poder.
c) se tentou conter a circulação, no mercado, de produtos contrabandeados.
d) se observou a necessidade de gerar crescimento econômico no setor secundário.
e) o Estado se viu obrigado a conter a ação da corrupção empresarial.

 (ENEM) – A industrialização do Brasil é fenômeno recente e se processou de maneira bastante diversa daquela verificada nos Estados Unidos e na Inglaterra, sendo notáveis, entre outras características, a concentração industrial em São Paulo e a forte desigualdade de renda mantida ao longo do tempo. Outra característica da industrialização brasileira foi
a) a fraca intervenção estatal, dando-se preferência às forças de mercado, que definem os produtos e as técnicas por sua conta.
b) a presença de políticas públicas voltadas para a supressão das desigualdades sociais e regionais, e desconcentração técnica.
c) o uso de técnicas produtivas intensivas em mão de obra qualificada e produção limpa em relação aos países com indústria pesada.
d) a presença constante de inovações tecnológicas resultantes dos gastos das empresas privadas em pesquisa e em desenvolvimento de novos produtos.
e) a substituição de importações e a introdução de cadeias complexas para a produção de matérias-primas e de bens intermediários.

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