terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Mulheres são 70% das vítimas de tráfico de pessoas em todo o mundo



 Uma em cada três vítimas de tráfico de pessoas é criança, e duas delas são meninas. Do conjunto de vítimas desse tipo de crime, praticado em pelo menos 152 países de origem e 124 países de destino, 70% são mulheres. Até o momento, foram identificados mais de 510 fluxos de tráfico ao redor do planeta, revela o Relatório Global 2014 sobre Tráfico de Pessoas, divulgado [...] pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). 

De acordo com o relatório, o tráfico de crianças aumentou 5% na comparação com o período entre 2007 e 2010. Em algumas regiões, como África e Oriente Médio, as crianças são as maiores vítimas do tráfico de pessoas. No continente africano e no Oriente Médio, elas representam 62% das vítimas de tal tipo de crime. 

O tráfico para trabalhos forçados, que abrange, entre outros, setores como o industrial, o de trabalho doméstico e a produção têxtil, tem "aumentado continuamente" nos últimos cinco anos. Nesse grupo, as mulheres correspondem a 35% das vítimas. 

Segundo o documento do UNODC, os motivos para o tráfico de pessoas variam por região. Na Europa e na Ásia central, a maioria das vítimas é traficada para exploração sexual, enquanto na Ásia ocidental e no Pacifico a motivação é a prestação de trabalho forçado. No caso das Américas, foram detectados casos de exploração sexual e de trabalho forçado em igual medida. 

Apesar de a maioria dos fluxos ser inter-regional, 60% das vítimas cruzaram pelo menos uma fronteira nacional. Outra constatação do relatório é que 72% dos traficantes condenados são homens com origem no país onde praticaram os crimes. No entanto, ressalta o UNODC, a impunidade continua sendo um “problema sério”, uma vez que 40% dos países registraram “apenas alguma ou nenhuma condenação”, não havendo, ao longo dos últimos dez anos, “aumento perceptível” na resposta da Justiça global a essa prática criminosa. 

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AGÊNCIA BRASIL. Disponível em: . Acesso: em 4 abr. 2016



Mudança climática fará com que países inteiros desapareçam

 


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A mudança climática já está provocando efeitos em todos os continentes e em todos os oceanos, segundo relatório apresentado em 31 de março [de 2014] por cientistas reunidos em Yokohama, no Japão. Eles alertaram que o problema tende a piorar substancialmente, a menos que as emissões de gases de efeito estufa sejam controladas. 

O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, grupo das Nações Unidas, concluiu que as calotas polares estão derretendo, o gelo marinho no Ártico está em colapso, o abastecimento de água está sobrecarregado, ondas de calor e chuvas fortes estão se intensificando, os recifes de corais estão morrendo e os peixes e muitas outras criaturas estão migrando para os polos ou sendo extintos. 

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No topo da pauta está a previsão de que o nível global do mar pode subir até um metro neste século. Tal aumento será desigual por causa dos efeitos gravitacionais e da intervenção humana, de modo que prever o seu resultado em qualquer lugar é difícil. Mas nações insulares, como Maldivas, Kiribati e Fiji, podem perder grande parte do seu território, e milhões de bengaleses terão que ser deslocados. “Há muitos lugares no mundo sob risco de elevação do nível do mar, mas Bangladesh está no topo da lista”, disse Rafael Reuveny, professor na Universidade de Indiana, em Bloomington. 

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HARRIS, Gardiner. Ambiente. The New York Times. Disponível em: . Acesso em: 30 out. 2015

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Cachoeira Reversa - Índia

 Cachoeira Reversa, em Nani Ghat, Pune, Maharashtra. Índia.

Cachoeira reversa é um fenômeno no qual a água é soprada para cima devido ao vento forte nas cachoeiras, dando uma percepção aparente da água fluindo para cima. Um forte sopro de vento acima de cerca de 75 km / h pode causar tais fenômenos.
Espetacular.


Islândia - Movimento divergente das placas tectônicas

 Visão aérea do Parque Nacional Thingvellir, onde a Islândia se dividiu em duas placas literalmente.


A separação das placas divergentes da Eurásiana e o Norte Américana na Islândia.


Fonte: Mapas&Geografia


Zelândia - Um continente submerso

 Zelândia, considerada pelos geólogos como um enorme continente submerso.

A Nova Zelândia e a Nova Caledônia não são ilhas, mas partes deste continente que se separou da Austrália entre 65-80 milhões de anos atrás e da Antártica, há 130 milhões de anos atrás.
Apenas 6% dela está acima do nível do mar.


Fonte: Mapas&Geogafia


Cientistas vão perfurar vulcão na Islândia para instalação de observatório subterrâneo de magma

 Uma equipe de pesquisadores internacionais se prepara para perfurar o coração do vulcão Krafla, no norte da Islândia, para criar o primeiro observatório subterrâneo de magma do mundo. Com sua grande cratera de água turquesa, nuvens de fumaça e intenso borbulhamento de lama e gases, a estrutura geológica é uma das mais impressionantes maravilhas naturais do planeta.

Lançado em 2014 e com a primeira perfuração prevista para começar em 2024, o projeto de US$100 milhões envolve cientistas e engenheiros de 38 institutos de pesquisa e empresas em 11 países, incluindo os EUA, Grã-Bretanha e França.

De acordo com a agência de notícias AFP, a equipe do “Krafla Magma Testbed” (KMT) – algo como “Bancada de testes de Magma do Krafla” –  espera perfurar até 2 km de rocha para alcançar uma camada desconhecida do vulcão. Ao contrário da lava expelida acima do solo, a substância derretida sob a superfície ainda é um mistério.

KMT será crucial para previsão de erupções e cálculos de risco

Segundo Paolo Papale, vulcanologista do Instituto Nacional Italiano de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o KMT é o primeiro observatório de magma do mundo. “Nunca observamos magma subterrâneo, além de encontros fortuitos durante a perfuração em vulcões no Havaí e no Quênia, e no próprio Krafla, em 2009”, revelou.

Os cientistas esperam que o projeto proporcione avanços na ciência básica e na chamada “energia geotérmica de rocha superquente”. Eles também esperam obter mais conhecimento sobre previsões e riscos do vulcão.

“Saber onde o magma está localizado é vital para estarmos preparados para uma erupção. Sem isso, somos quase cegos”, diz Papale.

Em 2009, uma broca atingiu um bolsão de magma de 900ºC por acaso, a uma profundidade de 2,1 quilômetros no vulcão Krafla. Imagem: AFP

Como muitos avanços científicos, o observatório de magma é resultado de uma descoberta inesperada. Em 2009, quando engenheiros estavam expandindo a usina geotérmica de Krafla, uma broca atingiu um bolsão de magma de 900ºC por acaso, a uma profundidade de 2,1 quilômetros.

Segundo consta, muita fumaça subiu do poço, e a lava fluiu nove metros acima, danificando o material de perfuração. Mas, não houve erupção e ninguém ficou ferido. Os vulcanologistas perceberam que estavam ao alcance de uma bolsa de magma estimada em cerca de 500 milhões de metros cúbicos.

Eles disseram que ficaram surpresos ao encontrar magma tão raso, já que esperavam ser necessário perfurar a uma profundidade de, pelo menos, 4,5 quilômetros até que isso ocorresse.

 

Estudos subsequentemente mostraram que o magma detectado tinha propriedades semelhantes às de uma erupção de 1724, o que significa que tinha pelo menos 300 anos de idade. “Essa descoberta tem o potencial de ser um grande avanço em nossa capacidade de compreender muitas coisas diferentes, que vão desde a origem dos continentes até a dinâmica dos vulcões e sistemas geotérmicos”, afirma Papale.

Perfuração de vulcões é algo desafiador

A descoberta casual também foi importante para a Landsvirkjun, a agência nacional de eletricidade que administra o local. Tão perto do magma líquido, a rocha atinge temperaturas tão extremas que os fluidos são “supercríticos“, um estado intermediário entre o líquido e o gasoso.

Segundo a Landsvirkjun, a energia lá produzida é de cinco a 10 vezes mais poderosa do que em um poço convencional. Durante o incidente, o vapor que subiu à superfície era de 450ºC, a maior temperatura de vapor de um vulcão já registrada.

Dois poços supercríticos seriam suficientes para gerar a capacidade de 60 megawatts da usina, atualmente atendida por 18 poços. “Esperamos que o projeto KMT leve a novas tecnologias para perfurar mais profundamente e aproveitar essa energia que não podíamos fazer antes”, disse o chefe de operações geotérmicas e gerente de recursos da Landsvirkjun, Vordis Eiriksdottir.

No entanto, perfurar em um ambiente tão extremo é algo tecnicamente desafiador. “Os materiais precisam ser capazes de resistir à corrosão causada pelo vapor superaquecido, e a possibilidade de que a operação venha a desencadear uma erupção vulcânica é algo que naturalmente nos preocupa”, declarou John Eichelberger, geofísico da Universidade do Alasca em Fairbanks e um dos fundadores do projeto KMT.

“Mas, isso é cutucar um elefante com uma agulha”, disse Eichelberger. “No total, uma dúzia de perfurações atingiu o magma em três lugares diferentes do mundo e nada de ruim aconteceu”.

Fonte: Olhar Digital




sexta-feira, 19 de junho de 2020

Expansão da Covid 19 no Brasil

Avanço do coronavírus se dá principalmente pelo sistema rodoviário. Há uma área de concentração no Sul e Sudeste com dispersão reticular sobre o Centro-Oeste, Nordeste e Norte.

Interiorização da doença confirma que o país não chegou ao momento de falar em flexibilização das medidas de isolamento social, destaca geógrafo da USP.

São Paulo – Um estudo do Grupo de Geógrafos para a Saúde associa as condições geográficas do território brasileiro às possibilidades de expansão da covid-19 e alerta para a tendência de interiorização da doença. A expansão é comprovada em mapa desenvolvido pelos pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM),  Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do Instituto Adolfo Lutz que integram o grupo.
A cartografia traz descrita toda a infraestrutura do país, a começar pela localização dos principais aeroportos nas capitais brasileiras. Mas identifica como o principal eixo de penetração da covid-19 a malha rodoviária. Mais ao norte, os geógrafos também observam uma porção ligada ao transporte hidroviário, considerado outro tipo de vetor da doença na região. 
O mapa também agrega informações sobre as terras indígenas e áreas urbanas com aglomerações subnormais, como favelas e cortiços – territórios de maior vulnerabilidade ao coronavírus. Ao final, o resultado é a identificação da possibilidade de contágio e dispersão. Com uma área maior de concentração da doença principalmente no Sul, Sudeste e áreas mais próxima das faixas litorâneas do Nordeste, com dispersão em projeção reticular sobre o Centro-Oeste e Norte. 

Interiorização da doença 

“Estamos percebendo a tendência de interiorização da doença no Brasil”, reforça o professor do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São paulo (USP) Wagner Ribeiro em sua coluna no Jornal Brasil Atual.
“Isso permitiria, evidentemente, tomar ações de precaução. Essa infraestrutura que eles cartografam já era conhecida. A pergunta é por que não se usa um instrumento dessa importância para já preparar esses polos todos?”, contesta o geógrafo. 
Ao jornalista Glauco Faria, Ribeiro explica que o conhecimento dessa circulação seria fundamental para a elaboração de políticas públicas que evitassem maior propagação do vírus. Ao contrário disso, diversas cidades já começam a ver medidas de flexibilização do isolamento social, criticadas pelo professor da USP. 

No eixo São Paulo

Ribeiro lembra que no estado de São Paulo, onde o governo João Doria (PSDB) apresentou o chamado Plano São Paulo, já há dois meses os pesquisadores da Unesp alertaram sobre o sistema rodoviário. De acordo com o grupo, as grandes cidades têm a possibilidade de ampliar o fluxo da doença para os pequenos e médios municípios. 
Agora, o plano estadual, embora apresente os números da doença e a disponibilidade de leitos na região, desconsidera esses eixos de penetração. O que, segundo Ribeiro, pode agravar o quadro da covid-19 nas cidades.
“É uma situação em que você tem que ponderar três aspectos fundamentais: primeiro, estamos já no decréscimo de novos casos? Tudo indica que infelizmente não.  Segundo aspecto, qual que é a capacidade de transmissão? Isso (é melhor), quanto mais perto de 1. Mas nós ainda não chegamos nesse número ainda, estamos em números elevados. Cada indivíduo está transmitindo para duas, três, quatro pessoas”, pontua. “E, terceiro, a própria infraestrutura de saúde, nós estamos com indicadores mostrando que algumas situações, 80% e  90% dos leitos ocupados. O que é muito preocupante.”
“Nós estamos muito longe desses números e estamos voltando com atividades presenciais e de contato social. Isso certamente pode gerar um novo pico da pandemia. E diante disso o recado é que, apesar dessa flexibilização, fique em casa”, alerta. 

Confira a entrevista



sexta-feira, 22 de maio de 2020

A Grande Muralha Verde

África está erguendo muralha de árvores que será maior estrutura viva da Terra

No futuro, haverá um muro gigante de árvores na borda do deserto do Sahel que cortará o continente africano de ponta a ponta. O projeto envolve 20 nações, sendo que em 11 delas a "Grande Muralha Verde" será construída - ou plantada - ao longo de 8 mil quilômetros de comprimento e 15 quilômetros de largura.

O que é a Grande Muralha Verde

Essa barreira natural, que irá cruzar o continente de leste a oeste, tem como grande objetivo minimizar os efeitos climáticos para as populações dos países. Até agora, já é possível ver alguns resultados muito positivos, como a reversão da desertificação de algumas regiões.
"O objetivo é proporcionar alimentação, emprego e futuro para milhões de pessoas que vivem numa região que é linha de frente das mudanças climáticas", explica o site oficial do projeto. "Quando estiver pronta, a Muralha Verde será a maior estrutura viva da Terra e uma nova maravilha do mundo".

Construção em um dos lugares mais pobres da Terra



A região do Sahel é uma faixa que corta o continente africano de leste a oeste, afetando mais de uma dezena de países. O lugar fica logo abaixo do deserto do Saara e sofre muitos impactos ligados às mudanças climáticas e falta de recursos naturais. Tudo isso será convertido quando a construção estiver concluída.

Iniciada em 2007, a Grande Muralha Verde deverá custar o equivalente a R$ 25 bilhões. O dinheiro vem do Bando Mundial, da ONU e da União Africana, além de algumas instituições europeias também apoiarem financeiramente.


Países que fazem parte da região do Sahel e receberão a Muralha de Árvores




  • Djibouti
  • Etiópia
  • Sudão
  • Eritreia
  • Chade
  • Níger
  • Nigéria
  • Mali
  • Burquina Faso
  • Mauritânia
  • Senegal




quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Principais produtos da agricultura brasileira

Café



Quando o café chegou ao Brasil era considerado como uma planta ornamental.
Em 1860 o café tornou-se definitivamente importante na economia brasileira, ao chegar à região de Campinas, no Estado de São Paulo.
A partir deste fato, o café encontrou condições físicas favoráveis para o seu desenvolvimento, tais como: solo fértil, clima tropical de altitude, planalto ondulado.
Rapidamente, o café atingiu lotes a oeste do Estado, e posteriormente ocupou o Norte do PR, Sul de Minas e MS. O Brasil é considerado o maior produtor mundial de café.


Cacau


O cacau é um produto que nasceu no Brasil, sendo cultivado primeiramente na Amazônia e atingindo o sul da Bahia, onde encontrou condições favoráveis para o seu desenvolvimento, como clima quente e superúmido, solo espesso e fértil.
Atualmente, a Bahia tem o cacau como o seu principal produto agrícola, sendo o maior Estado produtor de cacau do país.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de cacau, exportando principalmente para a Argentina, Estados Unidos, Europa e Japão.
Cana-de-açúcar

A cana-de-açúcar chegou ao Brasil no século XVI através dos portugueses. Inicialmente, este produto era cultivado principalmente na Zona da Mata Nordestina e no Recôncavo Baiano.
A cana-de-açúcar representa um importante produto na economia do Brasil.
Em 1930, o cultivo de cana-de-açúcar atingiu o Estado de São Paulo, que logo tornou-se o maior produtor brasileiro de cana.
O Brasil é considerado o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, exportando principalmente para os Estados Unidos, Europa e Rússia.
Ultimamente, houve um crescimento do investimento na mecanização da cultura de cana, pois esta técnica traz vantagens econômicas e ambientais, porém o número de trabalhadores da indústria canavieira deve sofrer uma drástica redução.

Soja

A soja é um produto recente no Brasil, e nas últimas décadas tem se tornado importante na produção agrícola brasileira, e nas exportações.
No Brasil, o Mato Grosso e o Rio Grande do Sul são os estados que mais produzem soja.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, o primeiro é os Estados Unidos.

Milho


O milho é um produto que nasceu na América, e é muito conhecido no mundo todo. No Brasil, a sua cultura está presente em todos os Estados, sendo o Paraná o principal produtor de milho.
Mundialmente, os Estados Unidos é o maior produtor de milho, seguido da China e do Brasil.
Trigo

É o produto alimentício mais importado pelo Brasil. Em 1993 foram 5,0 milhões de toneladas de trigo importado para o Brasil, pois o consumo interno foi de 7,2 milhões de toneladas e a produção interna foi de 2,3 milhões de toneladas.
No Brasil, o maior produtor de trigo é o Estado do Paraná, seguido do Rio Grande do Sul.
Arroz

No Brasil encontramos a cultura de arroz em todos os estados, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro, seguido de Minas Gerais e Goiás.
O Brasil é considerado um dos maiores produtores mundiais de arroz.
Algodão

No Brasil, o algodão começou a ser cultivado no período colonial.
O Brasil ocupa a 6ª colocação dos maiores produtores mundiais de algodão, sendo superado pela China, Rússia, EUA, Índia e Paquistão.No Brasil, o algodão é produzido principalmente nos estados de Mato Grosso, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Maranhão.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Bingo Astronômico

Dinâmica: Esse jogo será apresentado na forma de bingo com 52 conceitos e  definições dispostos em grupos de 25 conceitos em cada cartela, nele serão  abordados temas relacionados à Astronomia. Os alunos poderão jogar em duplas ou  em trios. O professor deverá sortear um número, que pode estar contido em uma  caixa ou saco com números de 1 a 52. A seguir, deverá ler a definição correspondente ao número sorteado na lista de definições. A partir da definição, os  participantes devem marcar o conceito astronômico em suas cartelas. Cada grupo  deverá marcar os conceitos, e ganhará aquele que primeiro preencher a cartela. É  importante que o professor verifique se os conceitos marcados correspondem às definições e números sorteados. Se houver erros no preenchimento das cartelas o grupo não ganha, e o bingo continuará até que nova cartela seja preenchida. Atividade baseado em Bretones, 2013. 

Quadro de definições 

01 - ANO-LUZ Unidade utilizada por astrônomos para medir a distância entre os astros. 


02 - ASTEROIDE Corpo celeste rochoso com formato irregular. Gira ao redor do Sol. A maioria está entre as órbitas de Marte e Júpiter. 


03 - ASTRONOMIA Ciência que estuda os astros e os fenômenos e a eles relacionados. 



04 - BURACOS NEGROS Regiões do Universo onde a gravidade é muito, muito forte, a ponto de nenhuma partícula poder escapar delas, nem mesmo a luz. 

05 - CAPRICÓRNIO Constelação tradicional que simboliza a Primavera. 


06 - COMETA É formado por rochas, gelo, poeira e principalmente gases. É visível apenas quando está perto do Sol. 


07 - CONSTELAÇÃO DA EMA O Cruzeiro do Sul segura sua cabeça. Caso ela se solte, beberá toda a água da Terra e morreremos de seca e sede. 


08 – CONSTELAÇÃO DO HOMEM VELHO – Representa um homem casado com uma mulher muito mais jovem do que ele, que para ficar com o cunhado, matou o marido, cortando-se a perna na altura do joelho direito.  

09- CONSTELAÇÕES Agrupamentos aparente de estrelas. Formam no céu figuras de objetos, animais ou seres mitológicos. 

10 -CRUZEIRO DO SUL Constelação que tem o formato de uma cruz, visível no hemisfério sul, simboliza o Outono.

11 - DIA E NOITE Consequência do movimento de rotação da Terra. 


12 - EQUINOCIO Instante que os dois hemisférios terrestres estão igualmente iluminados ou escuros. 


13 - ESCORPIÃO Constelação que representa um animal que teria picado Órion no calcanhar, simboliza o Inverno. 


14 - ESTAÇÕES DO ANO Consequência  da inclinação do eixo da Terra e de seu movimento de translação em torno do Sol. 

15 - ESTRELA O Sol é uma... 


16 - EUROPA, IO, CALLISTO E GANYMEDE Luas de Júpiter 


17- FOBOS E DEIMOS Luas de Marte 


18 - GALÁXIA Grande grupo de estrelas e corpos celestes (gás e poeira) que ficam juntos pela força gravitacional. A nossa é a Via Láctea. 

19 -GALILEU GALILEI Foi o primeiro a mostrar que a Lua tem crateras e montanhas, que o Sol possui manchas e outros planetas também tem luas. 

20 - GEOCÊNTRICO Modelo que colocava a Terra como centro do Universo. 

21 - GRAVIDADE Força física que atrai os objetos. 


22 -HELIOCENTRICO Modelo defendido por Copérnico e Galileu que colocava o Sol no centro do Universo. 

23 - JÚPITER Maior planeta do Sistema Solar. 


24 - LUA Satélite natural da Terra. 


25- LUA CHEIA Quando toda parte iluminada da Lua está voltada para a Terra temos a... 


26- LUA NOVA Quando a parte iluminada da Lua está completamente oposta a Terra, fazendo com que ela não apareça no céu temos a... 

27- MARTE Planeta vizinho da Terra possui duas luas e cor avermelhada. 


28 - MERCÚRIO Planeta mais próximo 

29 - METEORITO Pedaço de rocha ou metal interplanetário que cai na superfície terrestre. 

30- METEORO Fenômeno luminoso também conhecido como “estrela cadente”. 

31- METEOROIDES Blocos formados por rochas e/ou metais que circulam ao redor do Sol. 

32- NEBULOSA Enorme nuvem espacial de gás (principalmente hidrogênio) e poeira, onde nasce uma estrela. 

33- NETUNO Urano é seu único planeta clássico vizinho. 

34 - ÓRBITA Caminho (trajetória) seguido por um objeto no espaço quando ele se move ao redor de outro objeto. 

35- ÓRION Constelação do gigante caçador onde estão as famosas “Três Marias”, simboliza o Verão. 

36- PLANETA A Terra é um... 

37- PLUTÃO Planeta anão. 

38- QUARTO CRESCENTE Vemos a Lua com formato que lembra um  C, ocorre entre a Lua Nova e a Lua Cheia. 

39- QUARTO MINGUANTE Vemos a Lua com formato de um C ao contrário ocorre entre a Lua Cheia e a Lua Nova. 

40- RELÓGIO DE SOL Dispositivo que indica as horas por meio da sombra projetada por um gnômon ou pela mancha luminosa produzida pela luz solar ao atravessar um orifício. 

41- ROTAÇÃO Movimento que a Terra faz em torno de seu próprio eixo. 

42 - SATÉLITE NATURAL Corpo grande que orbita em torno de um planeta, também conhecido como lua. 

43- SATURNO Segundo maior planeta do Sistema Solar é famoso por seus anéis. 

44- SISTEMA SOLAR Grupo de planetas, luas, asteroides e cometas que orbitam em torno do Sol. 

45 - SOL Estrela que dá luz e calor a Terra, sem ela não existiria vida em nosso planeta.

46 - SOLSTÍCIOS Pontos máximos que o Sol atinge em seu movimento aparente. 

47 - TERRA Planeta em que vivemos. 

48- TRANSLAÇÃO OU REVOLUÇÃO Movimento de um astro ao redor de outro. 

49 - URANO É o terceiro maior planeta do Sistema Solar. 

50 - UNIVERSO Enorme espaço que contém toda a matéria e energia que existe. 

51 - VÊNUS Devido a sua atmosfera é o planeta mais quente do Sistema Solar. 

52 - VIA-LÁCTEA Nossa galáxia. 


Atividade encontrada no link a seguir:

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

A violência no Brasil e seus números assustadores

Mapa do Super Interessante compara os países que, somados, teriam a mesma quantidade homicídios do Brasil. Mais da metade do mundo (incluindo China, EUA, Russia).



Brasil = EUA, Canadá, Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, China, Mongólia, Malásia, Indonésia, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Japão, Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Alemanha, Itália, Suíça, Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Áustria, Hungria, Belarus, Ucrânia, Romênia, Moldávia, Bulgária, Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegóvina, Sérvia, Montenegro, Albânia, Grécia e Macedônia
O Brasil teve 59 mil assassinatos em 2015. Dez anos antes, eram “apenas” 48 mil. São mais homicídios do que os 52 países listados no mapa. Mas 52 é um número grande demais, e essa lista inclui muitos países pequenos e ricos, você pode argumentar, e com razão. Certamente incluir a achocolatada Suíça (57 assassinatos em 2015) ou o endinheirado Grão-Ducado de Luxemburgo (QUATRO em 2014) deturparia a quantidade de nações comparadas. Além disso, somos um gigante de 8,5 milhões de quilômetros quadrados e 207 milhões de habitantes. Não seria injusto comparar com esses países pequetiticos? Até mesmo a França, que tem um dos maiores territórios da Europa, é do tamanho da Bahia, apenas o 5º maior estado brasileiro.
Então tome o continente inteiro de uma vez. A Europa tem 10,1 milhões de quilômetros quadrados, área um tanto maior, mas ainda assim comparável à do Brasil. Mas são 743 milhões de pessoas – muito mais do que aqui. Ainda assim, o continente inteiro teve 22 mil assassinatos no último ano contabilizado. O Brasil (com uma população mais de três vezes menor), teve quase o triplo.
Então pegue a Indonésia. Maior país de maioria muçulmana do mundo, 1,9 milhão de quilômetros quadrados, 253 milhões de almas. Um arquipélago grande, populoso e pobre: ainda assim, foram 1,2 mil assassinatos em 2014. Se for comparar conosco, não dá para o gasto: basta o Espírito Santo de 2016 para chegar ao mesmo número.
E os Estados Unidos, cheio de crimes, atiradores compulsivos, nacionalistas raivosos e repressão policial? Foram 15,7 mil homicídios em 2015, em um território de 322 milhões de humanos. Isso dá 4,8 por 100 mil habitantes. No Brasil, 28,9 – é como se alguém de Lagarto (SE), Assis (SP) ou Iguatu (CE) convivesse com o fato de que 30 moradores da cidade foram assassinados no último ano.
Mas calma, você ainda pode argumentar que os dados de muitos países são menos confiáveis que os do Brasil. Esse mapa mesmo inclui a Líbia, país dilacerado pela guerra desde 2011. As 156 vítimas no país em 2015 foram consideradas alheias ao conflito, mas, ainda assim, pode-se torcer o nariz para o dado. Mas é também justamente pela dificuldade em quantificar esses crimes em um cenário belicoso que as guerras não entram na conta. Afinal, guerra é outra coisa. O último dado disponível da Síria é de 2010, antes da guerra: 463 assassinatos, taxa de 2,2 por 100 mil. Naquele ano, o Brasil teve 53 mil, com taxa de 27,8.
Em tempo, a Guerra Civil da Síria já matou, na média das estimativas, 350 mil pessoas, o que pode colocá-la na lista das 100 matanças mais mortíferas da história.
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), que agrega os dados de todos os países, define o seguinte: “Dentro da grande gama de tipos de morte violenta, o elemento primordial do homicídio intencional é sua completa ligação com o perpetrador direto, o que consequentemente exclui mortes causadas por guerras e conflitos, mortes autoinfligidas (suicídio), mortes devido a intervenções legais ou motivos justos (como autodefesa, por exemplo) e mortes quando houve negligência do perpetrador mas este não tinha a intenção de tirar uma vida (homicídio não intencional).”
Guerras postas de lado, voltemos à violência urbana e rural. O mapa ainda tem Rússia, país que não é lá um sinônimo de paz. Foram 16,2 mil assassinatos em 2015, uma taxa de 11,3 mortes do tipo a cada 100 mil pessoas. Já a gigante China, com seu 1,3 bilhão de habitantes, registrou 10 mil homicídios em 2014 – mas, aqui, cabe a ressalva de que, apesar da queda expressiva de crimes nos país nas últimas décadas, os números oficiais são enganosos. Assassinatos ocorridos juntamente com roubo ou estupro podem ser descartados da estatística.  Ainda assim, os números chineses precisariam ser 36 vezes maiores para se equipararem aos brasileiros.
Se for ver com lupa, quase todo mundo vai ter asterisco e nota de rodapé. Metodologias que podem variar um pouco, burocracias falhas, corrupção governamental. Só que o problema é que mesmo se duvidarmos dos dados de todos os países, o Brasil tem tanta vantagem nesse terrível ranking que fica difícil demais contra-argumentar. Você pode fazer variações do mapa. Tem uma no Reddit que troca os Estados Unidos por um punhado de nações na África Subsaariana e no Sudeste Asiático. Entre os países mais sanguinários em números absolutos, o único que se compara ao Brasil é a Índia, com 41,6 mil homicídios em 2014. O problema, lembrar não custa nada, é que a população da Índia é mais de seis vezes maior que a nossa.
O resto dos 10+ da lista está em um patamar bem inferior: México (20,7 mil), África do Sul (18,6 mil), Nigéria (17,8 mil), Venezuela (17,7 mil), os já citados Rússia e EUA, Paquistão (13,8 mil) e Colômbia (12,7 mil)Ou seja, troque os 52 países do mapa, que inclui, como vimos, países bonitinhos, fofos e civilizados, e troque por um punhado de lugares aonde você passaria férias, mas sempre ouviria da sua mãe: “cuidado por lá, é muito violento”. Combo 1: México + África do Sul + Colômbia: 52 mil. E países acossados pelo terrorismo? Combo 2: EUA + Rússia + Nigéria + Paquistão = 63,5 mil. Só um pouco mais que o Brasil.
E em termos proporcionais? Aí o Brasil cai para 14º. Todos os países com uma realidade ainda mais violenta (de novo, sem incluir aqueles em estado de guerra) são África do Sul, Venezuela e pequenas nações da América Latina, Caribe e África.
Mas talvez esses números e países que não nos dizem muito não sejam o problema em enxergar o tamanho da encrenca. Porque o Brasil pode ser o país com o maior número de assassinatos por ano, mas ainda assim você pode morar no Jardim Paulista, em São Paulo, tão pacífico quanto a Suécia. Ou em Nossa Senhora da Apresentação, o bairro mais violento de Natal, a cidade mais violenta do Brasil e a 10ª do mundoSó no primeiro semestre de 2017, o bairro da capital potiguar registrou 40 homicídios .
Um bairro, em seis meses, teve mais assassinatos do que 66 países e territórios computados pelo UNODC.
Nossa Senhora da Apresentação, em um semestre, é mais violento que a Croácia inteira em um ano.
Um último porém. O Brasil do mapa é o de 2015. Em 2016, ficou pior. Chegamos a 61,6 homicídios.