sábado, 28 de abril de 2018

Principais vulcões ativos do mundo

Os vulcões são estruturas geológicas que costumam se formar próximos às margens de placas tectônicas. Quando as placas  se chocam, movimentam o que está acima delas – as rochas – e deixam aberturas para as camadas inferiores da Terra. Por essas fissuras, pode ser expelido o magma existente entre a crosta e o manto terrestre. Quando o magma chega na superfície da Terra, torna-se um vulcão. Por ele, são lançados lava, fragmentos minerais e gases tóxicos.



Pelo mundo, há diversos locais onde a atividade vulcânica é intensa e monitorada a cada segundo. Veja dez deles!
Villarrica
Fumaça saindo da cratera do vulcão Villarrica, no Chile (Foto: Erick Rianelli)Tungurahua 
É o vulcão mais ativo e temido da América do Sul, já que está em erupção desde novembro de 1999. A última grande erupção aconteceu em julho de 2013 e não teve vítimas. O Tungurahua está localizado na região central do Equador e seu topo encontra-se a 5023m do nível do mar.
 
Um dos vulcões mais ativos do Chile, o Villarrica tem 2893 metros de altura e está localizado próximo às cidades de Pucón e Villarrica, 800km ao sul de Santiago. Suas últimas erupções aconteceram em 1984, 1971 e 1964. É comum se deparar com fumaça saindo do topo do vulcão e, em dias de maior atividade, observar o surgimento de lava na cratera.

Lava saindo do vulcão Tungurahua em 1999 (Foto: USGS/Wikimedia Commons)Lava saindo do vulcão Tungurahua em 1999 (Foto: USGS/Wikimedia Commons)

Monte Rainier
Muito próximo à uma área urbana no estado de Washington, nos Estados Unidos, o Monte Rainier inspira cuidados. Uma erupção poderia derreter toda a camada de gelo e neve que cobre a montanha e, assim, aumentar o volume da massa que se desloca da montanha, como numa avalanche.

Erupção do Santa Helena, em 1980 (Foto: Wikimedia Commons)Erupção do Santa Helena, em 1980 (Foto: Wikimedia Commons)
Santa Helena
Depois de 127 anos inativo, o Santa Helena, também no estado de Washington (EUA), despertou acompanhado de um terremoto de 5.1 graus na escala Richter. A erupção, que provocou danos ambientais numa área de 550 km², emitiu cinzas vulcânicas que causaram problemas respiratórios em pessoas a 1550 km de distância do vulcão. As explosões do vulcão fizeram com que a altura da cratera da montanha diminuísse cerca de 400 metros. 
O Santa Helena não entra em erupção desde 2008 e atualmente tem 2550 metros de altura.



Colima 
Também conhecido como Vulcão de Fogo, o Colima é um dos vulcões mais ativos da América do Norte e está em erupção há doze anos. Desde então, a erupção mais forte ocorreu em maio de 2005. As explosões espalharam nuvens sobre uma área de 200 km de extensão. Bombas de lava disparadas da caldeira do vulcão foram parar a 4km de distância do local. Com 3839 m de altura, o Colima está localizado próximo de uma região com 300 mil habitantes.


Cratera do vulcão Colima, no México (Foto: Reprodução)Cratera do vulcão Colima, no México (Foto: Reprodução)

Nyiragongo 

Localizado no Congo, o vulcão teve 34 erupções entre 1882 e 2007. Dois vulcões antigos estão sobrepostos pelo Nyirayongo, que em 2002 provocou 45 mortes e deixou 120 mil pessoas desabrigadas. A cratera, com 250 m de profundidade, abriga um lago de lava semi-permanente.

Pintura de Johan Christian Dahl "Erupção do Vesúvio", de 1826, que retrata a erupção de 79 d.C. (Foto: Wikimedia Commons)Pintura de Johan Christian Dahl "Erupção do Vesúvio", de 1826, que retrata a erupção de 79 d.C. (Foto: Wikimedia Commons)
Vesúvio 
Histórico. É o que pode se dizer do Vesúvio, que em 79 d.C. entrou em erupção e destruiu completamente as cidades de Pompéia e Herculano. O vulcão italiano está localizado na região da cidade de Nápoles, que abriga 3 milhões de habitantes. Desde 1944, o Vesúvio não entra em erupção. 


Etna
O Etna, na Sicília (Itália), é o vulcão mais ativo da Europa e está em constante erupção. O último evento vulcânico ocorreu em novembro 2013. O vulcão é monitorado 24 horas por dia e pode ser acompanhado ao vivo pela internet.

Eyjafjallajökull 
Com um nome bem difícil de pronunciar e soletrar, o Eyjafjallajökull é o vulcão responsável por fechar o espaço aéreo europeu em 2010, e, com isso, gerar atrasos e cancelamentos de voos em todo o mundo; As cinzas vulcânicas espalhadas pelo vento não podem ser atravessadas por aeronaves.
 Sakurajima
Atualmente em erupção, o vulcão está em território japonês, que por sua vez se encontra sobre uma falha geológica. Isso explica a intensa atividade sísmica no Japão e também a presença de diversos vulcões no país. Localizado a poucos quilômetros de uma região densamente povoada (680.000 habitantes), o Sakurajima entra em erupção regularmente desde 1955. Durante uma erupção em setembro de 2012, a fumaça expelida pelo vulcão atingiu 4,5 km de altura.
RedaçãoEducação Globo

A Nova Ordem Mundial





Uma ordem mundial diz respeito às configurações gerais das hierarquias de poder existentes entre os países do mundo. Dessa forma, as ordens mundiais modificam-se a cada oscilação em seu contexto histórico. Portanto, ao falar de uma nova ordem mundial, estamos nos referindo ao atual contexto das relações políticas e econômicas internacionais de poder.

Durante a Guerra Fria, existiam duas nações principais que dominavam e polarizavam as relações de poder no globo: Estados Unidos e União Soviética. Essa ordem mundial era notadamente marcada pelas corridas armamentista e espacial e pelas disputas geopolíticas no que se refere ao grau de influência de cada uma no plano internacional. Este era o mundo bipolar.

A partir do final da década de 1980 e início dos anos 1990, mais especificamente após a queda do Muro de Berlim e do esfacelamento da União Soviética, o mundo passou a conhecer apenas uma grande potência econômica e, principalmente, militar: os EUA. Analistas e cientistas políticos passaram a nomear a então ordem mundial vigente como unipolar.
Entretanto, tal nomeação não era consenso. Alguns analistas enxergavam que tal soberania pudesse não ser tão notável assim, até porque a ordem mundial deixava de ser medida pelo poderio bélico e espacial de uma nação e passava a ser medida pelo poderio político e econômico.
Nesse contexto, nos últimos anos, o mundo assistiu às sucessivas crescentes econômicas da União Europeia e do Japão, apesar das crises que estas frentes de poder sofreram no final dos anos 2000. De outro lado, também vêm sendo notáveis os índices de crescimento econômico que colocaram a China como a segunda maior nação do mundo em tamanho do PIB (Produto Interno Bruto). Por esse motivo, muitos cientistas políticos passaram a denominar a Nova Ordem Mundial como mundo multipolar. (Mundo Educação)

Mudanças na hierarquia internacional
Outra mudança acarretada pela emergência da Nova Ordem Mundial foi a necessidade da reclassificação da hierarquia entre os Estados nacionais. Antigamente, costumava-se classificar os países em 1º mundo (países capitalistas desenvolvidos), 2º mundo (países socialistas desenvolvidos) e 3º mundo (países subdesenvolvidos e emergentes). Com o fim do segundo mundo, uma nova divisão foi elaborada.
A partir de então, divide-se o mundo em países do Norte (desenvolvidos) e países do Sul (subdesenvolvidos), estabelecendo uma linha imaginária que não obedece inteiramente à divisão norte-sul cartográfica, conforme podemos observar na figura abaixo.

É possível perceber, no mapa acima, que a divisão entre norte e sul não corresponde à divisão estabelecida usualmente pela Linha do Equador, uma vez que os critérios utilizados para essa divisão são econômicos, e não cartográficos. Percebe-se que alguns países do hemisfério norte (como os Estados do Oriente Médio, a Índia, o México e a China) encontram-se nos países do Sul, enquanto os países do hemisfério sul (como Austrália e Nova Zelândia), por se tratarem de economias mais desenvolvidas, encontram-se nos países do Norte.




domingo, 22 de abril de 2018

Conceitos Geográficos


Geografia é uma ciência humana que estuda o espaço geográfico e suas composições, analisando a interação entre sociedade e natureza. No âmbito desse mérito, essa área do conhecimento utiliza, em suas abordagens, uma série de conceitos que são considerados como basilares para a fundamentação de seus estudos. Trata-se das chamadas categorias da Geografia.
Os principais conceitos da Geografia, nesse sentido, são: lugarpaisagemregião, espaço  e território.

Desperdício de alimentos


A cada ano, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos, cerca de 1/3 da produção mundial, é desperdiçado, incluindo cerca de 45% de todas as frutas e legumes, 35% dos peixes e frutos do mar, 30% dos cereais, 20% dos produtos lácteos e 20% da carne.
Reduzir o desperdício de alimentos aliviaria a carga sobre os recursos naturais enquanto o mundo tenta atender à demanda futura.
Nos países em desenvolvimento há um alto nível do que chamamos “perda de alimentos”, que é o desperdício não intencional, muitas vezes causado pela falta de equipamentos, transportes e infraestrutura adequados.
Nos países ricos, há baixos níveis de perdas não intencionais, mas altos níveis de “desperdício de alimentos”, que se referem ao alimento jogado fora pelos consumidores porque compraram demais, ou pelos varejistas que rejeitam alimentos porque não se encaixam nas suas exigências quanto ao padrão estético.
O Brasil é considerado um dos dez países que mais desperdiçam alimentos em todo o mundo, com cerca de 30% da produção praticamente jogados fora na fase pós-colheita.
Como podemos reduzir o desperdício de alimentos?
Recurso educacional elaborado com conteúdos da ONU e do Instituto Akatu.

Adriano Liziero