domingo, 22 de fevereiro de 2015

30 milhões de árvores poderiam reduzir crise da água em SP

Vista aérea da represa Atibainha, que faz parte do reservatório da Cantareira, durante seca em Bragança Paulista

 A Cantareira precisa de 30 milhões de árvores para recompor sua mata ciliar em 34 mil hectares, segundo técnicos da Embrapa Informática e da GV Agro ouvidos pelo jornal Estado de S. Paulo.
Tal extensão é o mínimo necessário para cumprir com a determinação legal de faixa prevista pelo novo Código Florestal, que já a reduziu ao mudar os parâmetros de cálculos (passou a medir Áreas de Preservação Permanente a partir do leito regular do rio, e não mais de sua largura máxima).
Ao longo da história, a Cantareira já perdeu quase 80% de sua vegetação original. Os impactos do desmatamento em áreas de manancial são significativos. Além de filtrar poluentes trazidos por enxurradas, as matas ciliares têm papel essencial na prevenção de secas, pois ajudam a reabastecer os lençóis freáticos e impedem a erosão do solo e o assoreamento de rios.
Um dos problemas mais evidentes da supressão de mata nativa é a redução na recarga das águas subterrâneas, o que afeta a drenagem das águas de chuva. Sem as árvores, pouca água é absorvida pelo solo.
Em entrevista ao jornal, o especialista Ricardo Rodrigues, da Esalq, a Escola de Agronomia da USP, explicou que não seria preciso plantar todas as 30 milhões de mudas.
Segundo ele, o plantio direto poderia ser aplicado à metade da área. Em outros 25%, seria possível induzir a regeneração natural, principalmente onde houver vegetação próxima. Os restantes 25% exigiriam enriquecimento com espécies.
Conforme o jornal, o projeto custaria R$ 195,5 milhões e surtiria efeito em cinco anos. O valor é inferior ao das grandes obras de engenharia anunciadas pelo governo paulista para tirar SP do sufoco.
Apenas a transposição entre as Represas Jaguari, da Bacia do Paraíba do Sul, e Atibainha, do Sistema Cantareira, está estimada em R$ 830,5 milhões.
Vanessa Barbosa, de Exame.com

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A Origem da vida na Terra


Segundo cientistas, o planeta Terra foi formado há aproximadamente 4,6 bilhões de anos após uma grande explosão. Na atmosfera havia muita água, gases e relâmpagos. Quando esses três elementos se juntaram, deram surgimento a diversas substâncias que começaram a fazer da Terra um ambiente propício para a vida.
Os primeiros seres vivos que existiram na face da Terra datam de 3,8 bilhões de anos, e os cientistas os chamam de estromatolitos. Esses primeiros seres vivos eram bem simples. À medida que os anos iam passando, eles iam evoluindo e, a partir deles, outras formas de vida iam surgindo. Milhões de anos depois surgiram os organismos invertebrados. Segundo pesquisadores, as esponjas foram os primeiros animais invertebrados a surgir na Terra, há 650 milhões de anos; e há 520 milhões de anos surgiram os primeiros vertebrados.
Esponjas e peixes, seres primitivos.
Esponjas e peixes, seres primitivos.
Você deve estar se perguntando, mas como é que os cientistas conhecem essas informações? Pelo simples fato de todos esses organismos terem deixado fósseis. Mas o que são fósseis? Fósseis são evidências de que um organismo vegetal ou animal viveu na Terra, tais como pedaços dos ossos, pegadas, impressões corporais, etc.
Esses pesquisadores possuem técnicas que datam todo e qualquer fóssil encontrado, por isso eles sabem aproximadamente há quantos anos aquele organismo viveu na Terra.
Fósseis de dinossauros.
Fósseis de dinossauros
Não se sabe ao certo como surgiu a espécie humana na Terra. Várias são as teorias sobre o seu aparecimento e a sua evolução. Cientistas acreditam que a espécie humana surgiu entre 125 e 250 mil anos e foi evoluindo aos poucos.
Escola Kids

O planeta Terra

Terra é o terceiro planeta localizado mais próximo ao Sol e é um dos oito planetas do nosso sistema solar, sendo o único dentre eles que possui água no estado líquido. Sua atmosfera (a sua porção mais externa) é composta, principalmente, por oxigênio e nitrogênio, além de vários outros gases em menor quantidade.
Com relação aos demais planetas que orbitam ao redor do Sol, a Terra é o quinto em tamanho, com um diâmetro de aproximadamente 12,5 mil quilômetros, sendo o único dentre eles que possui vida.
A maior parte da superfície do nosso planeta é formada por água, que recobre cerca de 70% de nossa superfície, compondo a chamada hidrosfera. Os outros 30% constituem as terras emersas, que, juntamente às terras que estão recobertas pelas águas dos oceanos, formam a litosfera (ou crosta terrestre). Abaixo da crosta terrestre encontram-se mais duas camadas: o manto, que é composto basicamente por magma, e o núcleo, que possui as mais altas temperaturas do planeta.
A idade da Terra está estimada em 4,5 bilhões de anos, de acordo com os estudos geológicos já realizados. Sua formação resulta da conjunção de poeira cósmica provocada pela força da gravidade e, desde então, passou por diversas transformações. O ramo da ciência que estuda as transformações físicas da Terra ao longo do tempo é a Geologia, que dividiu a formação do nosso planeta em eras geológicas.
Graças à influência que o Sol exerce sobre a Terra, ela realiza alguns movimentos, dentre os quais se destacam a rotação e a translação. Rotação é o movimento que o planeta realiza em torno de si mesmo e é responsável pelos dias e as noites, já translação é o movimento realizado em torno do sol, responsável pelas estações do ano.
De todo o universo atualmente conhecido pelo homem, a Terra possui características únicas que permitiram a formação dos seres vivos, pois ela se encontra a uma distância do sol que não a torna muito fria e nem muito quente, além de possuir uma excelente disponibilidade de recursos próprios à manutenção da vida.

Jogo do Sistema Solar

Para jogar clique no link abaixo
http://www.cambito.com.br/games/solar.htm

Jogo das cidades do mundo

Para jogar acesse o link abaixo:
http://www.jogos-geograficos.com/jogos-geografia-Cidades-do-Mundo-Junior-_pageid106.html