domingo, 7 de agosto de 2016

Logística Reversa – PNRS



A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).


Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo e pós-consumo.


Cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, microregional, intermunicipal e metropolitano e municipal; além de impor que os particulares elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Também coloca o Brasil em patamar de igualdade aos principais países desenvolvidos no que concerne ao marco legal e inova com a inclusão de catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, tanto na Logística Reversa quando na Coleta Seletiva.



Fonte: MMA – Ministério do Meio Ambiente

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Inovadora turbina eólica

Uma empresa espanhola chamada Vortex Bladeless propõe uma nova maneira de gera energia eólica diferente da convencional. Trata-se do Vortex, uma turbina eólica sem pás (ou hélices) parecida com um "canudo gigante" que veio, segundo seus criadores, para mudar o mundo da energia renovável.

A ideia surgiu depois que David Suriol acompanhou um vídeo da Tacoma Narrows Bridge oscilando com a força do vento.


A aparência pode enganar, mas mesmo sem as hélices o Vortex consegue transformar brisas de ar em energia, mas de maneira diferente. Em vez de usar o movimento circular que as pás fazem, a nova turbina utiliza a chamada vorticidade, um efeito aerodinâmico que produz o padrão de vórtices giratórios. A vorticidade tem sido considerada a maior inimiga dos arquitetos e engenheiros, que tentam ao máximo trabalhar ao redor desses turbilhões de vento em certos tipos de construções. No entanto, os fundadores da Vortex Bladeless, David Suriol, David Yáñez, e Raul Martín, viram nisso uma oportunidade.

O formato do Vortex foi desenvolvido para garantir que os ventos giratórios percorram, em sincronia, toda a expansão do mastro, de modo a obter uma boa performance.

Seu protótipo atual é feito de fibra de vidro e fibra de carbono, que permite que ele vibre o máximo possível. Na base do cone, foram colocados dois imãs repelentes, que agem como um motor não elétrico. Quando o cone oscila para um lado, os imãs o puxam para outra direção, como um pequeno impulso no seu movimento sem precisar contar com a velocidade do vento. Essa energia cinética é então convertida em eletricidade por um alternador que multiplica a frequência da oscilação do mastro para melhorar a eficiência da obtenção de energia.

Os criadores se orgulham do fato da turbina não precisar de engrenagens, parafusos ou peças mecânicas, já que isso diminui o preço de produção e manutenção da turbina. Segundo eles, a versão mini de 12 metros pode capturar 40% da energia do vento em condições ideais (41 km/h). Baseando-se em testes em campo, o mini captura 30% menos do que as turbinas eólicas tradicionais, mas é compensado pelo seu tamanho, ou seja, você pode colocar o dobro de turbinas Vortex mini no mesmo lugar de uma turbina tradicional. De acordo com a empresa, a turbina custaria 51% menos que as turbinas tradicionais, cujos maiores custos vem das pás e sistemas de suporte.

O novo modelo também é silencioso e mais seguro para os pássaros. Com as turbinas tradicionais, milhares de animais acabam morrendo anualmente em todo o mundo.

A empresa já conseguiu arrecadar um milhão de dólares de capital privado e de financiamento do governo. A tecnologia ainda tem que avançar muito para poder chegar ao consumidor. No entanto, eles dizem que sua versão mini pode estar pronta em 2016. Segundo a Wired, Suriol diz que não há nada de errado com as turbinas tradicionais, até garante que são ótimas máquinas, mas que eles estão apenas propondo uma maneira nova e diferente de se obter energia eólica.

Fonte: Wired

Ar-condicionado sem eletricidade

A situação precária de Bangladesh torna a vida de muitos habitantes difícil, além de não terem eletricidade, internet, água limpa, comida, ainda sofrem com a alta temperatura.


Em Daulatdia um vilarejo no país com aproximadamente 28 mil pessoas, empilhadas em casebres sem água corrente, com temperaturas que passam de 45ºC, criaram o primeiro ar-condicionado sem eletricidade, com baixo custo já que é feito de garrafas pet e papelão.

São feitos furos no papelão, e preenchidos com garrafas pet. Após finalizado, o ar-condicionado é colocado na frente da porta ou janela. O efeito refrigerador é imediato podendo atingir – 12º celsius.



Isso acontece pois o ar quente entra nas garrafas pelo lado de fora e depois manda um ar mais frio pra fora pela passagem da garrafa. Além de ajudar na refrigeração deste lugar, também incentiva a reciclagem.

O Eco-cooler com certeza é uma ideia muito criativa e que ajuda muito essas pessoas, veja o vídeo abaixo de como funciona essa invenção:

Fonte da matéria com vídeo: http://engenhariae.com.br/meio-ambiente/ar-condicionado-sem-eletricidade-e-criado-em-bangladesh/





sábado, 30 de julho de 2016

Onde a biodiversidade está mais ameaçada no planeta?



Considerando a porcentagem de vegetação original destruída, a bacia do mar Mediterrâneo é a região mais agonizante do planeta: apenas 4,7% da área original segue intacta e 32 espécies de animais endêmicas (que só existem no próprio lugar) estão ameaçadas de extinção. Mas neste ranking ingrato há outras nove regiões com mais de 90% do território original destruído (veja o infográfico no link a seguir).http://planetasustentavel.abril.com.br/infos/info_biodiversidade/index.html

Elas fazem partede uma lista de 34 regiões definidas por organizações ambientais como as mais importantes para a conservação da biodiversidade mundial. São os hotspots: locais que possuem ao menos 1 500 espécies de plantas endêmicas e já perderam 70% ou mais de suas áreas originais. Juntas, as 34 regiões ocupam menos de 3% da superfície do planeta, mas concentram 50% de todas as espécies vegetais e 42% de todos os vertebrados da Terra.

"Você acaba com a força de evolução do planeta quando interrompe de maneira tão abrupta a existência dessas regiões riquíssimas", afirma a bióloga Monica Fonseca, da ONG Conservation International do Brasil. Duas dessas regiões estão no Brasil: a mata Atlântica, com 8% da cobertura original, e o cerrado, com 20%.


sexta-feira, 8 de julho de 2016

Sonda Juno em Júpiter

                              
A sonda norte-americana Juno, que acaba de entrar na órbita de Júpiter, funciona normalmente e já começou a transmitir sinais para a Terra, informou a Nasa, a agência espacial norte-americana.

A viagem para Júpiter durou cinco anos e agora a sonda está girando em volta do planeta a distância de 5 mil km. Ela dará 33 voltas ao redor de Júpiter durante um ano.

"A sonda acaba de se voltar para o Sol, as antenas estão viradas para a Terra e começamos a receber sinais de alta precisão. Em princípio, vemos que a sonda está em ordem e ficamos muito satisfeitos com isso", disse um funcionário da missão da Nasa.

Segundo ele, os especialistas deverão analisar todos os dados e estudar como funciona o motor da nave espacial durante a sua permanência em órbita.

Dentro de alguns dias, os instrumentos de pesquisa da sonda começarão a funcionar. A Nasa anunciou que os dados mais importantes serão recebidos por ocasião da aproximação máxima da sonda Juno a Júpiter, que acontecerá em 27 de agosto.

A Nasa destacou o êxito da missão Juno e declarou que "Júpiter está conquistado".

A sonda começou a sua viagem para o espaço em agosto de 2011. O objetivo principal do aparelho é fazer estudos sobre a estrutura de Júpiter e a história de sua formação.


domingo, 3 de julho de 2016

Energia eólica ultrapassa nuclear


Pela primeira vez na história, a capacidade de geração de energia eólica ultrapassou a energia nuclear, esses dados foram anunciados pelo Global Wind Energy Council, World Nuclear Association e outras entidades ligadas ao setor energético.

De acordo com as entidades, a geração de energia eólica global atingiu os 432.42 GW no final de 2015, enquanto a capacidade nuclear se ficou em 382.55 GW.

Segundo o Global Wind Energy Council, a energia eólica cresceu 17% em 2015. Os novos parques eólicos representaram 63.01 GW em 2015, o correspondente a 60 reatores nucleares.

A China, por sua vez, lidera o mercado global de energia eólica, com 145.10 GW de capacidade.
Destes, 30.50 GW foram instalados em 2015 – metade do total global. O New Europa diz que o país asiático ultrapassou a União Europeia na geração de energia eólica. Ainda assim, 80% da eletricidade da China ainda é gerada pelo carvão.

Os Estados Unidos são o segundo maior produtor de energia eólica, com 74.47 GW, seguidos da Alemanha (44.95 GW), Índia (25.09 GW) e Espanha (23.03 GW).


Saída da Inglaterra da União Europeia


O que foi o Brexit?
No dia 23 de junho de 2016, os cidadãos da Grã-Bretanha foram às urnas votar o referendo que decidiria a saída ou permanência do Reino Unido na União Europeia. A opção pela saída foi vitoriosa, com cerca de 17,4 milhões de votos. O anseio dos defensores dessa saída ficou caracterizado pela expressão Brexit, que é uma abreviação das palavras inglesas Britain (Bretanha) e Exit (Saída).
A vitória pela saída da Inglaterra da União Europeia também resultou no pedido de demissão do primeiro-ministro britânico David Cameron, que advogava contra a saída. Foi Cameron que, ao ser eleito primeiro-ministro em 2015, fez a promessa de realizar o referendo como forma de lidar com a pressão de seus oposicionistas, isto é, do Partido Conservador inglês e do UKIP (United Kingdom Independence Party – Partido da Independência do Reino Unido).
Para compreender melhor que importância tem o Brexit no contexto internacional atual, é necessário entender como se formou a União Europeia e que relação ela teve com a Inglaterra.
  • Formação da União Europeia
A União Europeia é uma associação política e econômica de 28 países do continente europeu (27 agora, com a saída da Inglaterra) que surgiu em 1957, por meio do Tratado de Roma, sob a alcunha de Comunidade Econômica Europeia (CEE). Os objetivos mais óbvios da então CEE eram: integrar política e economicamente a Europa e evitar novas guerras (como as duas guerras mundiais) que derivassem da rivalidade nacionalista dos países europeus.
Além do Tratado de Roma, de 1957, que criou a CEE e instituiu o mercado comum europeu, a União Europeia foi sendo gradativamente articulada por outros tratados. Os principais foram: o Tratado de Maastricht, de 1992, que estabeleceu a união monetária e resultou na criação da moeda Euro; o Tratado de Amsterdã, de 1997, que instituiu a Política Estrangeira de Segurança Comum (PESC); a Constituição Europeia, de 18 de junho de 2004; e o Tratado de Lisboa, de 2007, assinado no dia 13 de dezembro, que reformou alguns pontos da Constituição Europeia.
Além disso, a União Europeia é também composta por quatro instituições políticas principais: o Parlamento Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia, a Comissão Europeia e o Conselho Europeu.
  • Ingresso da Inglaterra na UE
O ingresso do Reino Unido na CEE ocorreu em 1º de janeiro de 1973, mas mal isso ocorreu e já houve discussões intensas tanto entre a população quanto entre os políticos a respeito da perda da soberania nacional e da ameça de o Reino Unido ter que cobrir gastos irresponsáveis de outros membros da Comunidade. Esse impasse só foi resolvido com um referendo realizado em 5 de junho de 1975. Tal referendo ratificou a permanência do Reino Unido no bloco com 67,2% dos votos válidos.
O fato é que os ingleses, mesmo permanecendo no bloco, sempre foram reticentes com a estrutura supranacional da União Europeia. A recusa em integrar a “zona do Euro”, isto é, em submeter a moeda nacional, libra esterlina, à zona comum da moeda da UE, era um sintoma flagrante disso.
  • Opiniões pró e contra o Brexit

Com a aprovação da saída da União Europeia, um dos nomes de maior vulto será o do parlamentar Boris Johnson, ex-presidente da Câmara dos Lordes e chefe da campanha pró-Brexit. Johnson foi um dos parlamentares que mais criticaram as políticas da UE, acusando-as de invadir a vida particular dos cidadãos europeus e violar a soberania dos países-membros por meio do que ele qualificou como “super-Estado de Bruxelas” (Bruxelas, capital da Bélgica, é o centro de decisões da UE). Além de Johnson, Nigel Farage, líder do UKIP (United Kingdom Independence Party – Partido da Independência do Reino Unido) e defensor ferrenho das posições anti-imigração, também é uma das figuras que tendem a ter maior projeção no contexto político britânico daqui para frente.
Por outro lado, David Cameron, do Partido Trabalhista inglês, e líderes de países-membros da União Europeia, como a premiê da Alemanha, Angela Merkel, lamentaram a saída do Reino Unido. Julgaram tal fato como extremamente prejudicial à integração da Europa e à situação dos imigrantes que vivem na Inglaterra.
  • Brexit no Enem e nos Vestibulares
O tema do Brexit pode ser explorado no Enem e em vestibulares sob enfoques diferentes. É possível que possa haver questões que deem maior relevância às consequências econômicas que a saída da Inglaterra provocará no mundo, em geral, e na Europa, em particular. A moeda inglesa, libra esterlina, tende a diminuir de valor e pode haver desemprego e redução da produção econômica da Inglaterra.
As consequências políticas também podem ser exploradas. É preciso ficar atento às propostas do possível novo primeiro-ministro inglês, Boris Jonson, rival de David Cameron e ex-prefeito de Londres. Além disso, é preciso ficar atento também à possível adesão popular ao UKIP e às suas propostas anti-imigração. Pode haver desconforto diplomático entre a Inglaterra e a Irlanda, já que essa última permanece na UE, mas faz fronteira com a Irlanda do Norte, membro do Reino Unido. A fronteira entre Irlanda e Irlanda do Norte pode tornar-se um foco de disputa política.

Por Cláudio Fernandes

Importância da reciclagem

O símbolo da reciclagem é formado por três setas, fazendo referência a um ciclo: a primeira seta representa a indústria, que fabrica um produto; a segunda faz menção ao consumidor, que consome este produto; a terceira seta representa o retorno do produto ao ciclo produtivo, revalorizado por meio da reciclagem.
A reciclagem é uma atividade econômica com muitos benefícios ambientais, mas para que ocorra com eficiência, é necessário que três etapas aconteçam:

Recuperação
As embalagens e resíduos que descartamos todos os dias precisam de um destino correto para que sejam tratados como matéria-prima na fabricação de novos produtos. É fundamental separar os resíduos sólidos dos orgânicos e dos sanitários. Dessa forma, os recicláveis não são contaminados e têm mais valor, viabilizando e barateando a reciclagem.
Pense um pouco: compramos, usamos e descartamos continuamente. Precisamos ter responsabilidade sobre os produtos que adquirimos e principalmente sobre o destino que damos a eles, para que retornem a esse nosso ciclo infinito de consumo.
Muitos recicladores são forçados a dispensar resíduos pós-consumo contaminados, dando preferência aos resíduos pós-industriais, porque estes não foram contaminados em um descarte incorreto, portanto aptos a ser reciclados, se transformando em um produto de qualidade.
Destinando corretamente para a coleta seletiva, todo o trabalho posterior é facilitado, pois a matéria-prima reciclável ainda precisa ser separada por tipo, por cor e por todos os critérios válidos para se manter a mais próxima possível da original. Após a triagem, os recicláveis ainda precisam ser prensados e enfardados para ocupar menos espaço e para que possam ser transportados.


Revalorização
Garrafas de plástico são moídas, voltando a ser grãos como a matéria-prima original do plástico. Papéis são triturados e misturados com água até se parecerem com pasta de celulose. Metais e vidros são derretidos, ficando prontos para fundição. A revalorização pode ser feita de muitas formas, de acordo com o material e a finalidade que se quer dar a ele.
São processos industriais, que precisam de muitas toneladas de matéria-prima para viabilizar economicamente máquinas, equipamentos e profissionais.

Transformação
Com os materiais prontos, é possível fabricar um novo produto, fechando o ciclo da reciclagem.
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Então voltamos ao início
Como indivíduos, precisamos nos envolver na etapa que nos compete, que é a separação dos nossos resíduos para a coleta seletiva, procedimento fundamental para a obtenção de um produto reciclado tão bom quanto o original. Se fizermos a separação eficaz em casa, no nosso trabalho, em nossa comunidade, temos os seguintes benefícios:
– Uma quantidade menor de resíduos irá para aterros e lixões. Estes então terão seu tempo de vida aumentado;
– Resíduos descartados corretamente não contaminam o solo e as águas;
– Resíduos descartados corretamente ajudam na limpeza e higiene das cidades;
– A coleta seletiva adequada facilita o processo, barateando o custo dos reciclados;
– Reciclagem retarda a escassez de matérias-primas virgens;
– Reciclagem  economiza energia elétrica;
– Reciclagem proporciona geração de riqueza;
– Reciclagem propicia a geração de inúmeros empregos

quarta-feira, 22 de junho de 2016

A geografia do turismo no Brasil

O Brasil tem o maior potencial em turismo de natureza do mundo, de acordo com estudo do Fórum Econômico Mundial. O país registrou, em 2014, um número recorde de turistas brasileiros e estrangeiros em seus parques nacionais. De acordo com balanço do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), só no ano passado, foram quase 7,3 milhões de visitantes às unidades de conservação federais, o que inclui os parques, as florestas, as reservas biológicas e as áreas de proteção, O número representa um crescimento de 13,9% em comparação a 2013. Apenas os parques nacionais receberam quase 6,6 milhões de turistas, 10,8% a mais do que no ano anterior.

O ranking das unidades mais visitadas é liderado pelo Parque Nacional da Tijuca, com 3,1 milhões, seguido pelo Parque Nacional do Iguaçu (1,5 milhão) e pelo Parque Nacional de Jericoacoara (400 mil). De acordo com Fábio de Jesus, coordenador-geral de Uso Público e Negócios do ICMBio, os números podem ser ainda maiores, pois, em muitas unidades de conservação, o controle de entrada de visitantes é parcial, de modo que muitos visitantes entram nas unidades sem ser contabilizados.

O Ministério do Turismo informou que o órgão prepara as cidades do entorno dos parques para lidar com o aumento de visitantes, investindo em qualificação profissional, e viabiliza recursos para a infraestrutura dos parques em parceria com o ICMBio. A fim de preparar o País para atender a essa demanda, o Ministério do Turismo considera a estruturação dos parques e o aumento das visitações como prioridade estratégica do Plano Nacional do Turismo (PNT).

A procura pelo turismo de natureza é uma tendência mundial. Segundo a Organização Mundial do Turismo, a expansão do segmento está entre 15% e 25% ao ano. Os Estados Unidos, por exemplo, registram mais de 282 milhões de pessoas nos 401 sítios administrados pelo National Park Service, órgão federal responsável pelos parques americanos. Eles geraram US$ 30 bilhões de receita e 252 mil empregos com a visitação desses parques.


BOM EXEMPLO

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO) é um exemplo de como o investimento em infraestrutura pode impulsionar a visitação. O recorde de público foi no ano passado, 39 mil turistas, quase 10 mil a mais do que em 2013. O resultado deve-se, segundo Carla Guaitanele, chefe da unidade, a dois fatores: deixou de ser obrigatória a presença de guias acompanhando os turistas e foi concluída uma obra de asfaltamento da rodovia que leva à Vila de São Jorge, no município de Alto Paraíso (GO), porta de entrada para a Chapada.

Outro exemplo de parque que registrou recorde de visitação é o de Itatiaia, no Rio de Janeiro. Com localização privilegiada, próximo a grandes centros emissores de turistas, como São Paulo e Rio de Janeiro, e com fácil acesso por meio de rodovias, o Parque Nacional de Itatiaia recebeu 118 mil turistas em 2014.

REDAÇÃO, COM APOIO DE GUSTAVO HENRIQUE BRAGA/ASCOM

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Globalização

A globalização é um dos termos mais frequentemente empregados para descrever a atual conjuntura do sistema capitalista e sua consolidação no mundo. Na prática, ela é vista como a total ou parcial integração entre as diferentes localidades do planeta e a maior instrumentalização proporcionada pelos sistemas de comunicação e transporte.

Mas o que é globalização exatamente?
O conceito de globalização é dado por diferentes maneiras conforme os mais diversos autores em Geografia, Ciências Sociais, Economia, Filosofia e História que se pautaram em seu estudo. Em uma tentativa de síntese, podemos dizer que a globalização é entendida como a integração com maior intensidade das relações socioespaciais em escala mundial, instrumentalizada pela conexão entre as diferentes partes do globo terrestre.
Vale lembrar, no entanto, que esse conceito não se refere simplesmente a uma ocasião ou acontecimento, mas a um processo. Isso significa dizer que a principal característica da globalização é o fato de ela estar em constante evolução e transformação, de modo que a integração mundial por ela gerada é cada vez maior ao longo do tempo.

Há um século, por exemplo, a velocidade da comunicação entre diferentes partes do planeta até existia, porém ela era muito menos rápida e eficiente que a dos dias atuais, que, por sua vez, poderá ser considerada menos eficiente em comparação com as prováveis evoluções técnicas que ocorrerão nas próximas décadas. Podemos dizer, então, que o mundo encontra-se cada dia mais globalizado.


O avanço realizado nos sistemas de comunicação e transporte, responsável pelo avanço e consolidação da globalização atual, propiciou uma integração que aconteceu de tal forma que tornou comum a expressão “aldeia global”. O termo “aldeia” faz referência a algo pequeno, onde todas as coisas estão próximas umas das outras, o que remete à ideia de que a integração mundial no meio técnico-informacional tornou o planeta metaforicamente menor.

A origem da Globalização

Não existe um total consenso sobre qual é a origem do processo de globalização. O termo em si só veio a ser elaborado a partir da década de 1980, tendo uma maior difusão após a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria. No entanto, são muitos os autores que defendem que a globalização tenha se iniciado a partir da expansão marítimo-comercial europeia, no final do século XV e início do século XVI, momento no qual o sistema capitalista iniciou sua expansão pelo mundo.
De toda forma, como já dissemos, ela foi gradativamente apresentando evoluções, recebendo incrementos substanciais com as transformações tecnológicas proporcionadas pelas três revoluções industriais. Nesse caso, cabe um destaque especial para a última delas, também chamada de Revolução Técnico-Científica-Informacional, iniciada a partir de meados do século XX e que ainda se encontra em fase de ocorrência. Nesse processo, intensificaram-se os avanços técnicos no contexto dos sistemas de informação, com destaque para a difusão dos aparelhos eletrônicos e da internet, além de uma maior evolução nos meios de transporte.
Portanto, a título de síntese, podemos considerar que, se a globalização iniciou-se há cerca de cinco séculos aproximadamente, ela consolidou-se de forma mais elaborada e desenvolvida ao longo dos últimos 50 anos, a partir da segunda metade do século XX em diante.



Características da globalização / aspectos positivos e negativos

Uma das características da globalização é o fato de ela se manifestar nos mais diversos campos que sustentam e compõem a sociedade: cultura, espaço geográfico, educação, política, direitos humanos, saúde e, principalmente, a economia. Dessa forma, quando uma prática cultural chinesa é vivenciada nos Estados Unidos ou quando uma manifestação tradicional africana é revivida no Brasil, temos a evidência de como as sociedades integram suas culturas, influenciando-se mutuamente.
Existem muitos autores que apontam os problemas e os aspectos negativos da globalização, embora existam muitas polêmicas e discordâncias no cerne desse debate. De toda forma, considera-se que o principal entre os problemas da globalização é uma eventual desigualdade social por ela proporcionada, em que o poder e a renda encontram-se em maior parte concentrados nas mãos de uma minoria, o que atrela a questão às contradições do capitalismo.
Além disso, acusa-se a globalização de proporcionar uma desigual forma de comunicação entre os diferentes territórios, em que culturas, valores morais, princípios educacionais e outros são reproduzidos obedecendo a uma ideologia dominante. Nesse sentido, forma-se, segundo essas opiniões, uma hegemonia em que os principais centros de poder exercem um controle ou uma maior influência sobre as regiões economicamente menos favorecidas, obliterando, assim, suas matrizes tradicionais.
Entre os aspectos positivos da globalização, é comum citar os avanços proporcionados pela evolução dos meios tecnológicos, bem como a maior difusão de conhecimento. Assim, por exemplo, se a cura para uma doença grave é descoberta no Japão, ela é rapidamente difundida (a depender do contexto social e econômico) para as diferentes partes do planeta. Outros pontos considerados vantajosos da globalização é a maior difusão comercial e também de investimentos, entre diversos outros fatores.
É claro que o que pode ser considerado como vantagem ou desvantagem da globalização depende da abordagem realizada e também, de certa forma, da ideologia empregada em sua análise. Não é objetivo, portanto, deste texto entrar no mérito da discussão em dizer se esse processo é benéfico ou prejudicial para a sociedade e para o planeta.



Efeitos da Globalização

Existem vários elementos que podem ser considerados como consequências da globalização no mundo. Uma das evidências mais emblemáticas é a configuração do espaço geográfico internacional em redes, sejam elas de transporte, de comunicação, de cidades, de trocas comerciais ou de capitais especulativos. Elas formam-se por pontos fixos – sendo algumas mais preponderantes que outras – e pelos fluxos desenvolvidos entre esses diferentes pontos.
Outro aspecto que merece destaque é a expansão das empresas multinacionais, também chamadas de transnacionais ou empresas globais. Muitas delas abandonam seus países de origem ou, simplesmente, expandem suas atividades em direção aos mais diversos locais em busca de um maior mercado consumidor, de isenção de impostos, de evitar tarifas alfandegárias e de angariar um menor custo com mão de obra e matérias-primas. O processo de expansão dessas empresas globais e suas indústrias reverberou no avanço da industrialização e da urbanização em diversos países subdesenvolvidos e emergentes, incluindo o Brasil.
Outra dinâmica propiciada pelo avanço da globalização é a formação dos acordos regionais ou dos blocos econômicos. Embora essa ocorrência possa ser inicialmente considerada como um entrave à globalização, pois acordos regionais poderiam impedir uma global interação econômica, ela é fundamental no sentido de permitir uma maior troca comercial entre os diferentes países e também propiciar ações conjunturais em grupos.
Por fim, cabe ressaltar que o avanço da globalização culminou também na expansão e consolidação do sistema capitalista, além de permitir sua rápida transformação. Assim, com a maior integração mundial, o sistema liberal – ou neoliberal – ampliou-se consideravelmente na maior parte das políticas econômicas nacionais, difundindo-se a ideia de que o Estado deve apresentar uma mínima intervenção na economia.
A globalização é, portanto, um tema complexo, com incontáveis aspectos e características. Sua manifestação não pode ser considerada linear, de forma a ser mais ou menos intensa a depender da região onde ela se estabelece, ganhando novos contornos e características. Podemos dizer, assim, que o mundo vive uma ampla e caótica inter-relação entre o local e o global.


Por Me. Rodolfo Alves Pena

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Jogo da forca - Estados Brasileiros

Para jogar acesse o link abaixo:

Brincando com os termos da Geografia



Para brincar clique o link abaixo:









Micro-explosões

Embaixo de uma trovoada, a corrente de ar descendente talvez se localize assim que ela toca o solo e espalha-se horizontalmente em uma explosão de vento radial. Como por exemplo, semelhante a água correndo da torneira e atingindo a pia abaixo. Estas correntes de ar descendentes chamam-se micro-explosões quando os ventos estendem-se sòmente 4 quilômetros ou menos que isto. Apesar de ser bem pequeno, uma micro-explosão intensa pode induzir ventos devastadores que atingem 146 nós (270km/h).


A formação de uma frente de rajada acontece quando a micro-explosão atinge o solo e continua como um afluxo em expansão. Por isso, uma micro-explosão pode se desenvolver em uma frente de rajada.
Micro-explosões são capazes de arrancar árvores e danificar severamente estruturas fracas. Também, micro-explosões podem ser responsáveis por alguns danos que muitas vezes eram atribuidos aos tornados. Micro-explosões e seus acompanhantes cisalhamento de vento (mundanças rápidas em velocidade ou direção de vento) podem ser responsáveis por inúmeros acidentes de aeronaves. Quando uma aeronave voa através de uma micro-explosão, ela primeiro encontra um vento de frente que gera uma elevação extra. Contudo, em segundos o vento de frente é substituído por um vento de traseira que causa uma perda repentina de elevação na aeronave e subsequentemente uma queda na atuação da mesma. Em Abril de 1985, uma micro-explosão causou um acidente no aeroporto regional de Dallas-Forth Worth nos Estados Unidos. Assim que a aeronave chegava à aproximação final, encontrou uma severa tesoura de vento debaixo de uma trovoada pequena, porém, intensa. Então a aeronave caiu e explodiu numa bola de fogo. Mais de cem passageiros pereceram.

Micro-explosões podem ser associadas com trovoadas severas, produzindo ventos fortes causando muitos danos. Estudos mostram que micro-explosões também ocorrem com nuvens e trovoadas que produzem sòmente chuvas isoladas. Estas nuvens podem ou não conter trovões e raios.

sábado, 4 de junho de 2016

Rios aéreos ou rios voadores

Os rios voadores são “cursos de água atmosféricos”,  formados por massas de ar carregadas de vapor de água, muitas vezes acompanhados por nuvens, e são propelidos pelos ventos. Essas correntes de ar invisíveis passam em cima das nossas cabeças carregando umidade da Bacia Amazônica para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Essa umidade, nas condições meteorológicas propícias como uma frente fria vinda do sul, por exemplo, se transforma em chuva. É essa ação de transporte de enormes quantidades de vapor de água pelas correntes aéreas que recebe o nome de rios voadores – um termo que descreve perfeitamente, mas em termos poéticos, um fenômeno real que tem um impacto significante em nossas vidas.

A floresta amazônica funciona como uma bomba d’água. Ela puxa para dentro do continente a umidade evaporada pelo oceano Atlântico e carregada pelos ventos alíseos. Ao seguir terra adentro, a umidade cai como chuva sobre a floresta. Pela ação da evapotranspiração da árvores sob o sol tropical, a floresta devolve a água da chuva para a atmosfera na forma de vapor de água. Dessa forma, o ar é sempre recarregado com mais umidade, que continua sendo transportada rumo ao oeste para cair novamente como chuva mais adiante.

Propelidos em direção ao oeste, os rios voadores (massas de ar) recarregados de umidade – boa parte dela proveniente da evapotranspiração da floresta – encontram a barreira natural formada pela Cordilheira dos Andes. Eles se precipitam parcialmente nas encostas leste da cadeia de montanhas, formando as cabeceiras dos rios amazônicos. Porém, barrados pelo paredão de 4.000 metros de altura, os rios voadores, ainda transportando vapor de água, fazem a curva e partem em direção ao sul, rumo às regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil e aos países vizinhos.



É assim que o regime de chuva e o clima do Brasil se deve muito a um acidente geográfico localizado fora do país! A chuva, claro, é de suma importância para nossa vida, nosso bem-estar e para a economia do país. Ela irriga as lavouras, enche os rios terrestres e as represas que fornecem nossa energia.


Por incrível que pareça, a quantidade de vapor de água evaporada pelas árvores da floresta amazônica pode ter a mesma ordem de grandeza, ou mais, que a vazão do rio Amazonas (200.000 m3/s), tudo isso graças aos serviços prestados da floresta.

Estudos promovidos pelo INPA já mostraram que uma árvore com copa de 10 metros de diâmetro é capaz de bombear para a atmosfera mais de 300 litros de água, em forma de vapor, em um único dia – ou seja, mais que o dobro da água que um brasileiro usa diariamente! Uma árvore maior, com copa de 20 metros de diâmetro, por exemplo, pode evapotranspirar bem mais de 1.000 litros por dia. Estima-se que haja 600 bilhões de árvores na Amazônia: imagine então quanta água a floresta toda está bombeando a cada 24 horas!

nuvem de chuva no Alto Araguaia. Foto_ Margi Moss

Todas as previsões indicam alterações importantes no clima da América do Sul em decorrência da substituição de florestas por agricultura ou pastos. Ao avançar cada vez mais por dentro da floresta, o agronegócio pode dar um tiro no próprio pé com a eventual perda de chuva imprescindível para as plantações.

O Brasil tem uma posição privilegiada no que diz respeito aos recursos hídricos. Porém, com o aquecimento global e as mudanças climáticas que ameaçam alterar regimes de chuva em escala mundial, é hora de analisarmos melhor os serviços ambientais prestados pela floresta amazônica antes que seja tarde demais.



quinta-feira, 2 de junho de 2016

Resolução simulado - Geografia



Geekie, 2015

Falésia: Forma costeira abrupta esculpida por processos erosivos marinhos de alta energia. Ocorre no limite entre as formas continentais e a praia atual, em trechos de costas altas.

Restinga: Feição linear subparalela à linha de praia, formada pelo acúmulo de sedimentos decorrente da ação de processos marinhos. Ocorre nas planícies litorâneas que possam fornecer sedimentos arenosos.

IBGE. Manuais técnicos em geociências. Disponível em: geoftp.ibge.gov.br. Acesso em: 5 abr. 2015 (adaptado).

As formas de relevo descritas são identificadas, respectivamente, nas representações
a)
b)
c)
d)
e)



(Enem 2013) Disneylândia

Multinacionais japonesas instalam empresas em Honk-Kong E produzem com matéria-prima brasileira Para competir no mercado americano  [...] Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul [...] Crianças iraquianas fugidas da guerra Não obtêm visto no consulado americano do Egito Para entrarem na Disneylândia. 

Na canção, ressalta-se a coexistência, no contexto internacional atual, das seguintes situações: 
a) Acirramento do controle alfandegário e estímulo ao capital especulativo.
b) Ampliação das trocas econômicas e seletividade dos fluxos populacionais.
c) Intensificação do controle informacional e adoção de barreiras fitossanitárias.
d) Aumento da circulação mercantil e desregulamentação do sistema financeiro.
e) Expansão do protecionismo comercial e descaracterização de identidades nacionais.

Comentário:
O texto apresentado refere-se ao processo atual da globalização, que apresenta a ampliação das trocas econômicas e a seletividade dos fluxos populacionais.


Geekie, 2014

Texto I

Disputa no Mar da China aumenta tensão na Ásia

A região do Mar do Sul da China, onde se encontram as ilhas Spratly, Paracel e Scarborough Shoal, é disputada por sete países, e incidentes diplomáticos têm elevado a tensão na área.

A área em questão, no Mar do Sul da China, se estende por mais de 410 mil quilômetros quadrados e tem sua soberania disputada em diferentes trechos por China, Taiwan, Filipinas, Vietnã, Malásia, Indonésia e Brunei.

De acordo com a regulação internacional adotada pela ONU em 1982, UNCLOS, cada país tem uma área de 200 milhas náuticas de exclusividade econômica frente à costa, mas, por causa da proximidade entre eles, muitas vezes os limites se sobrepõem, causando disputas.

WENTZEL, M. Disputa no Mar da China aumenta tensão na Ásia. BBC. Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 8 nov. 2014.

Texto II

Mapa das reivindicações territoriais no Mar do Sul da China

Q&A: South China Sea dispute. BBC. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 8 nov. 2014 (adaptado).

Considerando-se as Zonas Econômicas Exclusivas, percebem-se controvérsias nas disputas territoriais entre

a) Filipinas e China, ao reivindicarem soberania sobre as ilhas Paracel.

b) Malásia e Vietnã, ao reivindicarem soberania sobre Scarborough Shoal.

c) Brunei e Indonésia, ao reivindicarem soberania sobre as ilhas Spratly.

d) Vietnã e Filipinas, ao reivindicarem soberania sobre Scarborough Shoal.

e) China e Vietnã, ao reivindicarem soberania sobre as ilhas Paracel.

Comentário:
A China acendeu alarmes na região quando uma petrolífera estatal posicionou uma plataforma exploratória mais ao norte no mar do Sul da China, ao lado das disputadas ilhas Paracel, perto do Vietnã. A plataforma suscitou desentendimentos diplomáticos e violentos protestos contra a China no Vietnã.


ENEM, 2013

Vida social sem internet?


A charge revela uma crítica aos meios de comunicação, em especial à internet, porque
a) questiona a integração das pessoas nas redes virtuais de relacionamento.
b) considera as relações sociais como menos importantes que as virtuais.
c) enaltece a pretensão do homem de estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
d) descreve com precisão as sociedades humanas no mundo globalizado.
e) concebe a rede de computadores como o espaço mais eficaz para a construção de relações sociais.
Comentário:
Devido ao uso das redes sociais, muitas pessoas acabam deixando suas interações sociais do “mundo real” em segundo plano, pois a internet acaba promovendo conexão com um número maior de pessoas em tempo real e que estão em diferentes locais do planeta.

Enem - 2010
Observe a figura e responda a questão:
Muitos processos erosivos se concentram nas encostas, principalmente aqueles motivados pela água e pelo vento. No entanto, os reflexos também são sentidos nas áreas de baixada, onde geralmente há ocupação urbana.
Um exemplo desses reflexos na vida cotidiana de muitas cidades brasileiras é
Muitos processos erosivos se concentram nas encostas, principalmente aqueles motivados pela água e pelo vento. No entanto, os reflexos também são sentidos nas áreas de baixada, onde geralmente há ocupação urbana. Um exemplo desses reflexos na vida cotidiana de muitas cidades brasileiras é
a) a maior ocorrência de enchentes, já que os rios assoreados comportam menos água em seus leitos.
b) a contaminação da população pelos sedimentos trazidos pelo rio e carregados de matéria orgânica.
c) o desgaste do solo nas áreas urbanas, causado pela redução do escoamento superficial pluvial na encosta.
d) a maior facilidade de captação de água potável para o abastecimento público, já que é maior o efeito do escoamento sobre a infiltração.
e) o aumento da incidência de doenças como a amebíase na população urbana, em decorrência do escoamento de água poluída do topo das encostas.

Comentário:
Com a erosão pluvial das encostas devido, principalmente, ao processo de desmatamento, as áreas rebaixadas ao entorno sofrem as consequências. Quando há chuvas intensas, os sedimentos erodidos das encostas são levados para os rios nas partes mais baixas do relevo, assoreando esses rios, que acabam não comportando o volume de água adequado em seu leito.

Geekie, 2014
Em julho de 1944, nos Estados Unidos, representantes de 44 países reuniram-se para desenhar o panorama econômico mundial. Num cenário de fim de guerra e reconstrução posterior, procuram-se soluções para a falta de pagamentos internacionais e que mantivessem a dinâmica relação produção-consumo. Após diversas propostas, aprovaram o acordo de Bretton Woods, que introduzia as seguintes modificações: a) aceitação do dólar como moeda internacional e conversível em ouro (a libra esterlina foi usada por pouco tempo); b) conversibilidade das moedas nacionais entre si, a partir de uma paridade fixada em ouro ou em dólares; c) criação de instituições que sustentassem os acordos como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, mais conhecido como Banco Mundial.

SERRA PADRÓS, E. Capitalismo, prosperidade e Estado de bem-estar social. In: REIS FILHO, D. A.; FERREIRA, J.; ZENHA, C. (Org.). O século XX: o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 (adaptado).

Estabelecida pelo acordo descrito, a reorganização da economia mundial teve como objetivos

a) evitar a repetição de crises e liberalizar o comércio.
b) promover a acumulação de metais e ampliar o crédito.
c) conter a expansão do socialismo e derrotar o fascismo.
d) estimular a atividade industrial e mecanizar a agricultura.
e) anistiar a dívida dos governos e combater o protecionismo.
Enem 2012
Na charge faz-se referência a uma modificação produtiva ocorrida na agricultura. Uma contradição presente no espaço rural brasileiro derivada dessa modificação produtiva está presente em:
a) Expansão das terras agricultáveis, com manutenção de desigualdades sociais.
b) Modernização técnica do território, com redução do nível de emprego formal.
c) Valorização de atividades de subsistência, com redução da produtividade da terra.
d) Desenvolvimento de núcleos policultores, com ampliação da concentração fundiária.
e) Melhora da qualidade dos produtos, com retração na exportação de produtos primários.

Comentário:
O Brasil apresenta uma grande contradição no seu espaço agrário. Enquanto ano após ano as safras batem recordes de produção, ainda há uma grande parcela da população com subnutrição. Os avanços na biotecnologia ajudaram na expansão das terras agricultáveis, mas não apagaram os problemas de desigualdade social no campo.