sábado, 30 de julho de 2016

Onde a biodiversidade está mais ameaçada no planeta?



Considerando a porcentagem de vegetação original destruída, a bacia do mar Mediterrâneo é a região mais agonizante do planeta: apenas 4,7% da área original segue intacta e 32 espécies de animais endêmicas (que só existem no próprio lugar) estão ameaçadas de extinção. Mas neste ranking ingrato há outras nove regiões com mais de 90% do território original destruído (veja o infográfico no link a seguir).http://planetasustentavel.abril.com.br/infos/info_biodiversidade/index.html

Elas fazem partede uma lista de 34 regiões definidas por organizações ambientais como as mais importantes para a conservação da biodiversidade mundial. São os hotspots: locais que possuem ao menos 1 500 espécies de plantas endêmicas e já perderam 70% ou mais de suas áreas originais. Juntas, as 34 regiões ocupam menos de 3% da superfície do planeta, mas concentram 50% de todas as espécies vegetais e 42% de todos os vertebrados da Terra.

"Você acaba com a força de evolução do planeta quando interrompe de maneira tão abrupta a existência dessas regiões riquíssimas", afirma a bióloga Monica Fonseca, da ONG Conservation International do Brasil. Duas dessas regiões estão no Brasil: a mata Atlântica, com 8% da cobertura original, e o cerrado, com 20%.


sexta-feira, 8 de julho de 2016

Sonda Juno em Júpiter

                              
A sonda norte-americana Juno, que acaba de entrar na órbita de Júpiter, funciona normalmente e já começou a transmitir sinais para a Terra, informou a Nasa, a agência espacial norte-americana.

A viagem para Júpiter durou cinco anos e agora a sonda está girando em volta do planeta a distância de 5 mil km. Ela dará 33 voltas ao redor de Júpiter durante um ano.

"A sonda acaba de se voltar para o Sol, as antenas estão viradas para a Terra e começamos a receber sinais de alta precisão. Em princípio, vemos que a sonda está em ordem e ficamos muito satisfeitos com isso", disse um funcionário da missão da Nasa.

Segundo ele, os especialistas deverão analisar todos os dados e estudar como funciona o motor da nave espacial durante a sua permanência em órbita.

Dentro de alguns dias, os instrumentos de pesquisa da sonda começarão a funcionar. A Nasa anunciou que os dados mais importantes serão recebidos por ocasião da aproximação máxima da sonda Juno a Júpiter, que acontecerá em 27 de agosto.

A Nasa destacou o êxito da missão Juno e declarou que "Júpiter está conquistado".

A sonda começou a sua viagem para o espaço em agosto de 2011. O objetivo principal do aparelho é fazer estudos sobre a estrutura de Júpiter e a história de sua formação.


domingo, 3 de julho de 2016

Energia eólica ultrapassa nuclear


Pela primeira vez na história, a capacidade de geração de energia eólica ultrapassou a energia nuclear, esses dados foram anunciados pelo Global Wind Energy Council, World Nuclear Association e outras entidades ligadas ao setor energético.

De acordo com as entidades, a geração de energia eólica global atingiu os 432.42 GW no final de 2015, enquanto a capacidade nuclear se ficou em 382.55 GW.

Segundo o Global Wind Energy Council, a energia eólica cresceu 17% em 2015. Os novos parques eólicos representaram 63.01 GW em 2015, o correspondente a 60 reatores nucleares.

A China, por sua vez, lidera o mercado global de energia eólica, com 145.10 GW de capacidade.
Destes, 30.50 GW foram instalados em 2015 – metade do total global. O New Europa diz que o país asiático ultrapassou a União Europeia na geração de energia eólica. Ainda assim, 80% da eletricidade da China ainda é gerada pelo carvão.

Os Estados Unidos são o segundo maior produtor de energia eólica, com 74.47 GW, seguidos da Alemanha (44.95 GW), Índia (25.09 GW) e Espanha (23.03 GW).


Saída da Inglaterra da União Europeia


O que foi o Brexit?
No dia 23 de junho de 2016, os cidadãos da Grã-Bretanha foram às urnas votar o referendo que decidiria a saída ou permanência do Reino Unido na União Europeia. A opção pela saída foi vitoriosa, com cerca de 17,4 milhões de votos. O anseio dos defensores dessa saída ficou caracterizado pela expressão Brexit, que é uma abreviação das palavras inglesas Britain (Bretanha) e Exit (Saída).
A vitória pela saída da Inglaterra da União Europeia também resultou no pedido de demissão do primeiro-ministro britânico David Cameron, que advogava contra a saída. Foi Cameron que, ao ser eleito primeiro-ministro em 2015, fez a promessa de realizar o referendo como forma de lidar com a pressão de seus oposicionistas, isto é, do Partido Conservador inglês e do UKIP (United Kingdom Independence Party – Partido da Independência do Reino Unido).
Para compreender melhor que importância tem o Brexit no contexto internacional atual, é necessário entender como se formou a União Europeia e que relação ela teve com a Inglaterra.
  • Formação da União Europeia
A União Europeia é uma associação política e econômica de 28 países do continente europeu (27 agora, com a saída da Inglaterra) que surgiu em 1957, por meio do Tratado de Roma, sob a alcunha de Comunidade Econômica Europeia (CEE). Os objetivos mais óbvios da então CEE eram: integrar política e economicamente a Europa e evitar novas guerras (como as duas guerras mundiais) que derivassem da rivalidade nacionalista dos países europeus.
Além do Tratado de Roma, de 1957, que criou a CEE e instituiu o mercado comum europeu, a União Europeia foi sendo gradativamente articulada por outros tratados. Os principais foram: o Tratado de Maastricht, de 1992, que estabeleceu a união monetária e resultou na criação da moeda Euro; o Tratado de Amsterdã, de 1997, que instituiu a Política Estrangeira de Segurança Comum (PESC); a Constituição Europeia, de 18 de junho de 2004; e o Tratado de Lisboa, de 2007, assinado no dia 13 de dezembro, que reformou alguns pontos da Constituição Europeia.
Além disso, a União Europeia é também composta por quatro instituições políticas principais: o Parlamento Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia, a Comissão Europeia e o Conselho Europeu.
  • Ingresso da Inglaterra na UE
O ingresso do Reino Unido na CEE ocorreu em 1º de janeiro de 1973, mas mal isso ocorreu e já houve discussões intensas tanto entre a população quanto entre os políticos a respeito da perda da soberania nacional e da ameça de o Reino Unido ter que cobrir gastos irresponsáveis de outros membros da Comunidade. Esse impasse só foi resolvido com um referendo realizado em 5 de junho de 1975. Tal referendo ratificou a permanência do Reino Unido no bloco com 67,2% dos votos válidos.
O fato é que os ingleses, mesmo permanecendo no bloco, sempre foram reticentes com a estrutura supranacional da União Europeia. A recusa em integrar a “zona do Euro”, isto é, em submeter a moeda nacional, libra esterlina, à zona comum da moeda da UE, era um sintoma flagrante disso.
  • Opiniões pró e contra o Brexit

Com a aprovação da saída da União Europeia, um dos nomes de maior vulto será o do parlamentar Boris Johnson, ex-presidente da Câmara dos Lordes e chefe da campanha pró-Brexit. Johnson foi um dos parlamentares que mais criticaram as políticas da UE, acusando-as de invadir a vida particular dos cidadãos europeus e violar a soberania dos países-membros por meio do que ele qualificou como “super-Estado de Bruxelas” (Bruxelas, capital da Bélgica, é o centro de decisões da UE). Além de Johnson, Nigel Farage, líder do UKIP (United Kingdom Independence Party – Partido da Independência do Reino Unido) e defensor ferrenho das posições anti-imigração, também é uma das figuras que tendem a ter maior projeção no contexto político britânico daqui para frente.
Por outro lado, David Cameron, do Partido Trabalhista inglês, e líderes de países-membros da União Europeia, como a premiê da Alemanha, Angela Merkel, lamentaram a saída do Reino Unido. Julgaram tal fato como extremamente prejudicial à integração da Europa e à situação dos imigrantes que vivem na Inglaterra.
  • Brexit no Enem e nos Vestibulares
O tema do Brexit pode ser explorado no Enem e em vestibulares sob enfoques diferentes. É possível que possa haver questões que deem maior relevância às consequências econômicas que a saída da Inglaterra provocará no mundo, em geral, e na Europa, em particular. A moeda inglesa, libra esterlina, tende a diminuir de valor e pode haver desemprego e redução da produção econômica da Inglaterra.
As consequências políticas também podem ser exploradas. É preciso ficar atento às propostas do possível novo primeiro-ministro inglês, Boris Jonson, rival de David Cameron e ex-prefeito de Londres. Além disso, é preciso ficar atento também à possível adesão popular ao UKIP e às suas propostas anti-imigração. Pode haver desconforto diplomático entre a Inglaterra e a Irlanda, já que essa última permanece na UE, mas faz fronteira com a Irlanda do Norte, membro do Reino Unido. A fronteira entre Irlanda e Irlanda do Norte pode tornar-se um foco de disputa política.

Por Cláudio Fernandes

Importância da reciclagem

O símbolo da reciclagem é formado por três setas, fazendo referência a um ciclo: a primeira seta representa a indústria, que fabrica um produto; a segunda faz menção ao consumidor, que consome este produto; a terceira seta representa o retorno do produto ao ciclo produtivo, revalorizado por meio da reciclagem.
A reciclagem é uma atividade econômica com muitos benefícios ambientais, mas para que ocorra com eficiência, é necessário que três etapas aconteçam:

Recuperação
As embalagens e resíduos que descartamos todos os dias precisam de um destino correto para que sejam tratados como matéria-prima na fabricação de novos produtos. É fundamental separar os resíduos sólidos dos orgânicos e dos sanitários. Dessa forma, os recicláveis não são contaminados e têm mais valor, viabilizando e barateando a reciclagem.
Pense um pouco: compramos, usamos e descartamos continuamente. Precisamos ter responsabilidade sobre os produtos que adquirimos e principalmente sobre o destino que damos a eles, para que retornem a esse nosso ciclo infinito de consumo.
Muitos recicladores são forçados a dispensar resíduos pós-consumo contaminados, dando preferência aos resíduos pós-industriais, porque estes não foram contaminados em um descarte incorreto, portanto aptos a ser reciclados, se transformando em um produto de qualidade.
Destinando corretamente para a coleta seletiva, todo o trabalho posterior é facilitado, pois a matéria-prima reciclável ainda precisa ser separada por tipo, por cor e por todos os critérios válidos para se manter a mais próxima possível da original. Após a triagem, os recicláveis ainda precisam ser prensados e enfardados para ocupar menos espaço e para que possam ser transportados.


Revalorização
Garrafas de plástico são moídas, voltando a ser grãos como a matéria-prima original do plástico. Papéis são triturados e misturados com água até se parecerem com pasta de celulose. Metais e vidros são derretidos, ficando prontos para fundição. A revalorização pode ser feita de muitas formas, de acordo com o material e a finalidade que se quer dar a ele.
São processos industriais, que precisam de muitas toneladas de matéria-prima para viabilizar economicamente máquinas, equipamentos e profissionais.

Transformação
Com os materiais prontos, é possível fabricar um novo produto, fechando o ciclo da reciclagem.
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Então voltamos ao início
Como indivíduos, precisamos nos envolver na etapa que nos compete, que é a separação dos nossos resíduos para a coleta seletiva, procedimento fundamental para a obtenção de um produto reciclado tão bom quanto o original. Se fizermos a separação eficaz em casa, no nosso trabalho, em nossa comunidade, temos os seguintes benefícios:
– Uma quantidade menor de resíduos irá para aterros e lixões. Estes então terão seu tempo de vida aumentado;
– Resíduos descartados corretamente não contaminam o solo e as águas;
– Resíduos descartados corretamente ajudam na limpeza e higiene das cidades;
– A coleta seletiva adequada facilita o processo, barateando o custo dos reciclados;
– Reciclagem retarda a escassez de matérias-primas virgens;
– Reciclagem  economiza energia elétrica;
– Reciclagem proporciona geração de riqueza;
– Reciclagem propicia a geração de inúmeros empregos