O que são os Brics?
Brics é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que se destacaram no cenário mundial pelo rápido crescimento das suas economias em desenvolvimento. O acrônimo foi cunhado e proeminentemente usado pelo economista Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs, em 2001.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Em Dezembro de 2010, a Bric convidou formalmente a África do Sul para se unir ao grupo. O convite foi feito por Yang Jiechi, que ocupa a Presidência rotatória do grupo. E a sigla ganhou um S, para África do Sul.
O crescimento dos Brics
O processo de desenvolvimento econômico dos Brics é crescente, e já vem influenciando algumas decisões mundiais como na reunião da OMC em 2005, quando os países em desenvolvimento, liderados por Brasil e Índia, juntaram-se aos países subdesenvolvidos para impor a retirada dos subsídios governamentais pela União Europeia e pelos Estados Unidos, e a redução das tarifas de importação.
Além disso, muito mais que possibilidades de crescimento, os Brics são vistos como um grupo com potencial para "mudar o mundo", seja pelas ameaças ou oportunidades que representam do ponto de vista econômico, social e político.
Muitas agências e analistas internacionais já estão de olho nos Brics , e começam a sugerir que os investidores prestem mais atenção às oportunidades apresentadas por estes países. Investimentos nas áreas produtivas e nas perspectivas atuais e futuras de seus mercados consumidores. Pois em termos demográficos, temos os dois países mais populosos do planeta e os outros dois de populações consideráveis. A China representa, sozinha, mais de um quinto da população mundial, seguida de perto pela Índia (17,5%) e, bem mais longe, pelo Brasil (2,9%) e pela Rússia (2,2%).
Segundo a análise da Goldman Sachs, uma vez que estão em rápido desenvolvimento, supõem-se que em 2050, o conjunto das economias dos Brics possa fazer sombra ao conjunto das economias dos países mais ricos do mundo atual. Afinal os quatro países juntos representam, atualmente, mais de um quarto da área terrestre do planeta, sendo 17 milhões de km2 da Rússia, 3,2 milhões de km2 da Índia, passando pelos 9,3 milhões de km2 da China e pelos 8,5 milhões de km2 do Brasil; além de 40% da população mundial.
O Goldman Sachs diz que os BRICs não se organizam em um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como ocorre no caso da União Europeia. Mas ele aponta fortes indícios de que "os quatro países do Bric têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim estão convertendo "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica." Em 16 de junho de 2009, os líderes dos países do Bric realizaram sua primeira reunião, em Ecaterimburgo, Rússia, e redigiram uma declaração pedindo pelo estabelecimento de uma ordem mundial multipolar.
Além disso, muito mais que possibilidades de crescimento, os Brics são vistos como um grupo com potencial para "mudar o mundo", seja pelas ameaças ou oportunidades que representam do ponto de vista econômico, social e político.
Muitas agências e analistas internacionais já estão de olho nos Brics , e começam a sugerir que os investidores prestem mais atenção às oportunidades apresentadas por estes países. Investimentos nas áreas produtivas e nas perspectivas atuais e futuras de seus mercados consumidores. Pois em termos demográficos, temos os dois países mais populosos do planeta e os outros dois de populações consideráveis. A China representa, sozinha, mais de um quinto da população mundial, seguida de perto pela Índia (17,5%) e, bem mais longe, pelo Brasil (2,9%) e pela Rússia (2,2%).
Segundo a análise da Goldman Sachs, uma vez que estão em rápido desenvolvimento, supõem-se que em 2050, o conjunto das economias dos Brics possa fazer sombra ao conjunto das economias dos países mais ricos do mundo atual. Afinal os quatro países juntos representam, atualmente, mais de um quarto da área terrestre do planeta, sendo 17 milhões de km2 da Rússia, 3,2 milhões de km2 da Índia, passando pelos 9,3 milhões de km2 da China e pelos 8,5 milhões de km2 do Brasil; além de 40% da população mundial.
O Goldman Sachs diz que os BRICs não se organizam em um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como ocorre no caso da União Europeia. Mas ele aponta fortes indícios de que "os quatro países do Bric têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim estão convertendo "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica." Em 16 de junho de 2009, os líderes dos países do Bric realizaram sua primeira reunião, em Ecaterimburgo, Rússia, e redigiram uma declaração pedindo pelo estabelecimento de uma ordem mundial multipolar.
Trajetória dos Brics
Nos últimos dois séculos a trajetória dos Brics foi desigual. Suas relações recíprocas nos últimos 50 anos foram laterais, podendo ser considerada uma exceção, a Rússia e a China, pois durante a fase da construção do socialismo em território chinês, as relações se estreitaram. Enquanto que no cenário da economia mundial dos últimos 20 anos, os Brics interagiram pouco, enquanto que entre os países do grupo houve uma maior interação.Também devemos salientar que existem muitas diferenças entre os Brics . Podemos citar o exemplo da Rússia, Índia e China que são grandes potências militares, e sempre engajados em termos armamentistas. Bem diferente do Brasil, que nunca seguiu essa linha. Já a África do Sul teve um programa nuclear na década de 70, mas desmantelou o programa em 1991, após assinar Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares.
Além disso dois membros do Brics, Rússia e China, são membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Enquanto que os outros dois membros, Brasil e Índia, integram as Nações G4, cujo objetivo é ter um lugar permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. A África do Sul foi um membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas entre 2007 e 2008, e gerou polêmica ao votar contra uma resolução criticando o governo de Myanmar em 2006 e contra a aplicação de sanções contra o Zimbabué, em 2008. Os Brics também diferem entre si, em outros quesitos como recursos naturais, graus de industrialização e capacidade de impacto na economia mundial.
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