O que é e quais são as causas do desemprego estrutural?
Esse tipo de desemprego é diferente dos demais. Por exemplo, o desemprego conjuntural surge por uma necessidade do mercado de reduzir custos quando a economia não vai bem. Em outras palavras, quando há crises econômicas, com poucas vendas e consumos, ocorre o aumento de desemprego. Mas, no momento em que o país se recupera, ocorre uma nova demanda de empregos.
No caso do estrutural, as pessoas perdem o emprego devido o mercado substitui a mão-de-obra humana pela tecnologia. Em resumo, são oportunidades de emprego que fecham para nunca mais voltar. Quando isso ocorre, a demissão é em massa. Algumas das causas que explicam o desemprego são:
- Trocar pessoas por robôs na produção industrial;
- Migração de serviços ofertados por empresas físicas para a internet;
- Instalações de caixas eletrônicos em agências bancárias;
- Adição de procedimentos administrativos em indústrias, visando a otimização dos serviços prestados e consequentemente diminuir a necessidade de mão-de-obra.
A relação entre o desemprego e a globalização
Intensificada no ano de 1970, a globalização foi uma das grandes responsáveis por essas mudanças no mercado de trabalho. O desemprego estrutural tem, portanto, uma ligação muito forte com esse processo de advento de novas tecnologias e redução de custo. Em um sistema como o Capitalismo, o mais importante é a geração de riquezas, que é cada vez maior se não tiver gastos com funcionários. Por isso, esse processo é tão aceito e incentivado, uma vez que com o mesmo número de recursos é possível aumentar o lucro e diminuir as despesas.
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