Os vulcões são estruturas geológicas que costumam se formar próximos às margens de placas tectônicas. Quando as placas se chocam, movimentam o que está acima delas – as rochas – e deixam aberturas para as camadas inferiores da Terra. Por essas fissuras, pode ser expelido o magma existente entre a crosta e o manto terrestre. Quando o magma chega na superfície da Terra, torna-se um vulcão. Por ele, são lançados lava, fragmentos minerais e gases tóxicos.
Pelo mundo, há diversos locais onde a atividade vulcânica é intensa e monitorada a cada segundo. Veja dez deles!
Villarrica
É o vulcão mais ativo e temido da América do Sul, já que está em erupção desde novembro de 1999. A última grande erupção aconteceu em julho de 2013 e não teve vítimas. O Tungurahua está localizado na região central do Equador e seu topo encontra-se a 5023m do nível do mar.
Um dos vulcões mais ativos do Chile, o Villarrica tem 2893 metros de altura e está localizado próximo às cidades de Pucón e Villarrica, 800km ao sul de Santiago. Suas últimas erupções aconteceram em 1984, 1971 e 1964. É comum se deparar com fumaça saindo do topo do vulcão e, em dias de maior atividade, observar o surgimento de lava na cratera.
Lava saindo do vulcão Tungurahua em 1999 (Foto: USGS/Wikimedia Commons)
Monte Rainier
Muito próximo à uma área urbana no estado de Washington, nos Estados Unidos, o Monte Rainier inspira cuidados. Uma erupção poderia derreter toda a camada de gelo e neve que cobre a montanha e, assim, aumentar o volume da massa que se desloca da montanha, como numa avalanche.
Erupção do Santa Helena, em 1980 (Foto: Wikimedia Commons)
Santa Helena
Depois de 127 anos inativo, o Santa Helena, também no estado de Washington (EUA), despertou acompanhado de um terremoto de 5.1 graus na escala Richter. A erupção, que provocou danos ambientais numa área de 550 km², emitiu cinzas vulcânicas que causaram problemas respiratórios em pessoas a 1550 km de distância do vulcão. As explosões do vulcão fizeram com que a altura da cratera da montanha diminuísse cerca de 400 metros.
O Santa Helena não entra em erupção desde 2008 e atualmente tem 2550 metros de altura.
Também conhecido como Vulcão de Fogo, o Colima é um dos vulcões mais ativos da América do Norte e está em erupção há doze anos. Desde então, a erupção mais forte ocorreu em maio de 2005. As explosões espalharam nuvens sobre uma área de 200 km de extensão. Bombas de lava disparadas da caldeira do vulcão foram parar a 4km de distância do local. Com 3839 m de altura, o Colima está localizado próximo de uma região com 300 mil habitantes.
Cratera do vulcão Colima, no México (Foto: Reprodução)
Localizado no Congo, o vulcão teve 34 erupções entre 1882 e 2007. Dois vulcões antigos estão sobrepostos pelo Nyirayongo, que em 2002 provocou 45 mortes e deixou 120 mil pessoas desabrigadas. A cratera, com 250 m de profundidade, abriga um lago de lava semi-permanente.
Pintura de Johan Christian Dahl "Erupção do Vesúvio", de 1826, que retrata a erupção de 79 d.C. (Foto: Wikimedia Commons)
Histórico. É o que pode se dizer do Vesúvio, que em 79 d.C. entrou em erupção e destruiu completamente as cidades de Pompéia e Herculano. O vulcão italiano está localizado na região da cidade de Nápoles, que abriga 3 milhões de habitantes. Desde 1944, o Vesúvio não entra em erupção.
Etna
O Etna, na Sicília (Itália), é o vulcão mais ativo da Europa e está em constante erupção. O último evento vulcânico ocorreu em novembro 2013. O vulcão é monitorado 24 horas por dia e pode ser acompanhado ao vivo pela internet.
Com um nome bem difícil de pronunciar e soletrar, o Eyjafjallajökull é o vulcão responsável por fechar o espaço aéreo europeu em 2010, e, com isso, gerar atrasos e cancelamentos de voos em todo o mundo; As cinzas vulcânicas espalhadas pelo vento não podem ser atravessadas por aeronaves.
Sakurajima
Atualmente em erupção, o vulcão está em território japonês, que por sua vez se encontra sobre uma falha geológica. Isso explica a intensa atividade sísmica no Japão e também a presença de diversos vulcões no país. Localizado a poucos quilômetros de uma região densamente povoada (680.000 habitantes), o Sakurajima entra em erupção regularmente desde 1955. Durante uma erupção em setembro de 2012, a fumaça expelida pelo vulcão atingiu 4,5 km de altura.
RedaçãoEducação Globo