quarta-feira, 20 de maio de 2015

CIÊNCIA E TECNOLOGIA


Espelhos gigantes que focalizam a luz do sol podem revolucionar energia solar




A união da tecnologia militar com uma ideia desenvolvida por um engenheiro escocês do século 19 pode resultar em um novo sistema de geração de energia solar, que seus desenvolvedores afirmam ser o mais eficiente do mundo.
Em testes no deserto de Kalahari, na África do Sul, o sistema foi desenvolvido por uma empresa sueca, e consiste na utilização de espelhos de 100 metros quadrados que focam a luz do sol em direção a um único ponto.
O calor faz movimentar o motor de Stirling, inventado por Robert Stirling em 1816. O sistema alterna entre o aquecimento e a refrigeração de um gás para mover um pistão e assim gerar eletricidade.


Eficiência energéticaTestes mostraram que cada espelho consegue gerar entre 75 e 85 megawatt/hora de eletricidade por ano.

Para efeito de comparação, é a mesma quantidade de energia gerada por uma termoelétrica que criaria 81 toneladas métricas de CO2 - porém, de forma poluente.
A eficiência é maior até do que outras usinas de energia solar: as melhores células fotovoltaicas conseguem ter 23% de eficácia na geração de energia.
Ainda não se sabe, contudo, o preço dessa tecnologia. De qualquer forma, a Ripasso afirma ter conseguido financiamento para criar a primeira instalação em larga escala dos espelhos.


terça-feira, 19 de maio de 2015

A polêmica ferrovia que a China quer construir na América do Sul



Uma ferrovia que começa no Rio de Janeiro banhada pelo Oceano Atlântico, atravessa a Floresta Amazônica e a Cordilheira dos Andes e termina na costa peruana em pleno Oceano Pacífico: este é o ambicioso plano que a China quer consolidar na América do Sul.

Com o projeto da ferrovia, Pequim pretende aumentar sua presença econômica no continente e facilitar o acesso a matérias-primas, o que também gera interesse do Brasil e do Peru.
Especialistas acreditam que a construção da estrada de ferro marcaria uma nova fase na relação da China com a região. No entanto, para que o projeto saia do papel, será necessário superar grandes desafios de engenharia, ambientais e políticos.
"Seria uma grande conquista e uma peça-chave da relação da China com a América do Sul, se esse projeto realmente sair do papel", diz Kevin Gallagher, professor da Universidade de Boston e autor de estudos sobre a relação China-América Latina.
"Todo o projeto é uma grande promessa, mas deve ser bem feito ou pode se tornar um pesadelo", ressalva.
A China, por sua vez, necessita de recursos naturais para sustentar sua expansão econômica e tem interesse primordial na construção de projetos ferroviários em outras regiões do globo.