O que há por baixo do gelo ‘eterno’ que cobre a Antártica? Como será o leito rochoso do continente gelado? Essas são perguntas cujas respostas a humanidade não deseja conferir na prática - afinal, imaginem o estrago que seria o derretimento de todo o gelo do polo sul.
A Antártica tem um papel fundamental no sistema climático global, pois influencia desde as correntes marítimas à elevação do nível do mar. A falta de informação sobre a camada de gelo e sobre a superfície abaixo dela torna mais desafiador tentar entender as reações do continente gelado ao aquecimento global. O novo modelo permitirá que os cientistas realizem cálculos e previsões mais acurados sobre o tema.
Diariamente todos os brasileiros convivem e visualizam os resultados decorrentes da pobreza, na qual a maioria da população nacional se encontra, os meios de comunicação (revistas, jornais e rádio) divulgam os imensos problemas provenientes de uma sociedade capitalista dividida em classes sociais.
Uma parcela da população acredita que a condição de miséria de milhares de pessoas espalhadas pelo território brasileiro é causada pela preguiça, falta de interesse pelo trabalho, acomodados à espera de programa sociais oferecidos pelo governo, em suma, acham que só não trabalha quem não quer, no entanto, isso não é verdade.
Nas últimas décadas, o desemprego cresceu em nível mundial paralelamente à redução de postos de trabalho, que diminuiu por causa das novas tecnologias disponíveis que desempenham o trabalho anteriormente realizado por uma pessoa, a prova disso são os bancos que instalaram caixas de auto-atendimento, cada um desses corresponde a um posto de trabalho extinto, ou seja, milhares de desempregados, isso tem promovido a precarização dos vínculos de trabalho, isso quer dizer que as pessoas não estão garantidas em seu emprego e todos buscam uma permanência no mesmo, antes a luta principal era basicamente por melhorias salariais, atualmente esse contexto mudou.
Quando um trabalhador é demitido e não encontra um novo emprego em sua área de atuação, ou em outras, fica impedido de gerar renda, sem condições de arrecadar dinheiro através de sua força de trabalho as pessoas enfrentam dificuldades profundas e às vezes convivem até mesmo com a fome.
É comum relatos de professores de escolas de bairros periféricos onde há altos níveis de desemprego a ocorrência de desmaios de alunos por falta de alimentação, muitos estudantes freqüentam a escola por causa da merenda escolar que, pra muitos, é a única refeição do dia.
Esse processo de distribuição de renda e desemprego obriga as pessoas a procurar lugares impróprios à ocupação urbana, como não tem condições financeiras para custear moradias dignas, habitam favelas e áreas de risco desprovidas dos serviços públicos (esgoto, água tratada, saúde, educação, entre outros) que garantem uma melhor qualidade de vida.
Nesse sentido, há uma camada da população que nem sequer tem um “barraco” em uma favela, vivem embaixo de fachadas de lojas, instituições, praças e pontes. A pobreza é decorrente de vários fatores, os principais são os processos de globalização, a modernização dos meios de produção e a desigual distribuição da renda.
Há 200 milhões de anos, o mundo ainda nem sonhava com a existência do homem, muito menos com civilizações, países ou governantes. Mas e se, por um momento, transportássemos nossa atual geopolítica para o começo da Era Mesozoica?
Essa divagação nos levaria a construir um mapa bem parecido com o deste post, que mostra o nosso ancestral supercontinente, a Pangeia, dividida pelas fronteiras contemporâneas. Desenvolvido pelo inventivo artista italiano Massimo Pietrobon, o mapa evoca a unidade da raça humana, muitas vezes esquecida num mundo atual com tantas fronteiras, divisões e preconceitos. Confira a versão completa:
Curioso pensar nas relações que se estabeleceriam nesse mundo aglomerado como há centenas de milhões de anos. Como seria a vizinhança entre Estados Unidos, Europa e as nações árabes do norte da África? O que mudaria para nós brasileiros se estivéssemos tão próximos de nossas raízes africanas? E o que você acharia de percorrer, a bordo de um surrealista expresso ferroviário, a distância entre a Groenlândia e a Austrália, passando pela Antártica? Sem dúvida um belo exercício de imaginação! (Ciência Hoje)